Entre a imagem e a recordação Há um fio de silêncio Percurso da assumida solidão   Não perguntes porque voa a gaivota Em dias de bruma cinzenta Poisando nessa rocha ignota   Porque o acre odor da maresia E o perfume das rosas São toda a minha alegria   Há tanta esperança nesse mar salgado Nessa praia deserta Onde me transformo em cavalo alado   Pois esta é a paisagem que me deu o ser Porto de abrigo natural A um braçado de amizades a crescer Fernando Antunes nasceu no Barreiro. Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE. Tem desenvolvido a sua actividade profissional na área dos Serviços, nas principais cidades portuguesas, em Macau onde viveu em 1980/1981 e na Guiné-Bissau onde viveu entre 1996 e 2000. Desde aí vive entre Portugal e a Guiné, tendo viajado por diversos países da Europa, Oriente e da África Ocidental. As suas ligações afectivas a sítios e gentes t

  Está a decorrer até dia 29 de Agosto em vários locais da cidade sadina o XXII Festival Internacional de Teatro de Setúbal, desde o Fórum Luísa Todi à Escola Sebastião da Gama.  Do programa do presente Festival fazem parte mais de duas dezenas de eventos que abrangem várias artes cénicas, desde o teatro propriamente dito às curtas-metragens. Nas palavras de Maria das Dores Meira, Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, «a Festa do Teatro tem sido um qualificado palco de consistente formação de públicos, de promoção e de divulgação de novos valores e facilitação de acesso à cultura a todos». Referindo-se à principal entidade organizadora, a edil sublinhou que «o Teatro Estúdio Fontenova ajuda-nos a comprovar que a cidade de Setúbal continua em movimento, mesmo com todas as medidas de saúde e de segurança necessárias ao cumprimento obrigatório das regras impostas pela prevenção da pandemia que nos atinge». De entre os eventos a que assistiu, o Synapsis destaca a peça 'Genoma B

  Carta encontrada por um pescador acidental, nas margens da praia da Caldeira, em Troia. A carta, acondicionada numa garrafa, rezava assim:   Estuário do Sado, 22 de Junho de 2003 Meu querido Leandro, Espero que te encontres feliz e bem de saúde na data em que esta carta, hoje lançada ao rio, chegar ao teu conhecimento. Se é que algum dia a vais receber, o que considero pouco provável, embora deposite muita esperança na sábia constância do vaivém das marés. Acuso a recepção das muitas cartas que não me enviaste, essa outra face visível do muro de silêncio que ergueste entre nós, desde aquele dia em que o nosso amor, num repente, se desfez em pó. Não, não tenho estranhado esse teu absoluto silêncio. Sabia que seria assim. Essa estranha e persistente ausência que tão de repente cresceu em ti, meu querido Leandro, foi um duro golpe que ainda hoje, passados dez anos, me custa a suportar. Tu, que eras tão apaixonado, tão carinhoso, atento e presente, nesse tempo já tão longínqu

  Dulce Pereira é setubalense de origem e coração. É profissional na área de turismo, amante de teatro e de cinema. O telemóvel oferece uma máquina fotográfica sempre disponível para captar o momento. A luz que te ilumina, Terra da cor dos olhos de quem olha! A paz que se adivinha Na tua solidão Que nenhuma mesquinha condição Pode compreender e povoar! O mistério da tua imensidão Onde o tempo caminha Sem chegar!... Miguel Torga

Está, finalmente, concluído o díptico, em acrílico, composto por dois painéis de um metro quadrado cada um, que tem como tema a "Margem Sul do Tejo e Região do Fundão". Esta simbiose de dois espaços geográficos, completamente distintos, tem, como ponto central, uma ponte, que não só uniu duas margens, como, também, mudou a relação entre o Sul e o Norte, tornando-os mais próximos. Além da ponte que domina este conjunto, os símbolos da margem sul, mais que reconhecidos, como os cacilheiros e o Cristo-Rei, irão comungar o espaço juntamente com as cerejas do Fundão, a Serra da Gardunha, o Castelo Novo de Aldeia Nova e a Capela da Nossa Senhora do Fundão. Alberto Pereira nasceu em Setúbal, onde teve uma infância alegre, quando a rua ainda era um local de brincadeira, mas foi a entrada nos escuteiros que mais marcou a sua juventude e crescimento. Fora da sua actividade profissional (auditor de qualidade) encontra espaço para ocupar o seu tempo com o que verdadeiramente o realiz

O filme “Diamantes no Rio”, de Alberto Pereira, vai ser exibido em Faro, no dia 29 de Agosto, pelas 22h34, no âmbito do Festival Internacional de Curtas-Metragens de Faro, que terá lugar nas cidades de Faro, Loulé, Olhão e Tavira, entre os dias 14 de Agosto e 5 de Setembro próximos. No Festival serão exibidos filmes de Itália, África do Sul, Grécia, Alemanha, Polónia, Noruega, Tailândia e Holanda, entre outros. O filme “Diamantes no Rio”, segue o percurso do Sado, desde a nascente, nas altas serranias do Algarve, até à orla da mística Serra da Arrábida, depois de se espraiar pela bela e sonhadora baía da cidade de Setúbal.   O filme, integralmente realizado no decurso do estado de emergência imposto pela eclosão da pandemia Covid 19, tem a seguinte ficha técnica: Realização – Alberto Pereira ; Texto – Salvador Peres ; Narrativa – João Completo ; Tradução – Maria Helena Mattos ; Produção – S y napsis

Rosa Nunes nasceu no Torrão, em 1955. Possui licenciatura em Sociologia e pós-graduação em Museologia. Fez diversos cursos na área da fotografia na APAF (Associação Portuguesa de Arte Fotográfica) no  AR.CO  (Centro de Arte e Comunicação Visual). Expõe regularmente como fotógrafa e artista plástica em exposições individuais e colectivas, desde 2006. É membro do Synapsis. http://rosanunesfotografia.weebly.com/