De Cacilhas pelo Cais do Ginjal ao fim da tarde

Aproxima-se o fim do Verão e esta semana o blog Synapsis sugere uma visita/passeio pelo famoso Cais do Ginjal, em Almada, com vista privilegiada para Lisboa, num trajecto entre Cacilhas e a zona de Almada Velha. 


Misto de história, ruínas, memórias, mistério, nostalgia ou descoberta, o conhecido Cais do Ginjal, em Almada, estende-se entre o terminal de transportes de Cacilhas e a designada Almada Velha. Enclausurado entre íngremes falésias e o Rio Tejo, o percurso vale hoje pela paisagem sobre a capital Lisboa, a Ponte 25 de Abril e pelos bares e restaurantes, agora muito procurados especialmente por turistas, para quem - e ao contrário dos lisboetas e almadenses - Almada faz parte de Lisboa, apenas tem um rio no meio.

Um percurso com dois metros de largura separa os visitantes de eternas ruínas do rio Tejo. Por ali deambulam quase indiferentes ao tempo que passa gatos gordos (alimentados por senhoras amantes de gatos), pescadores artesanais e casais de namorados. Caminhar por aquele empedrado ao fim da tarde é uma sensação de mistério e descoberta, com algum cuidado para não cair ao rio. Com a maré baixa fica a descoberto uma pequena faixa de areia. Todos os recantos estão aproveitados, especialmente pelo agora famoso restaurante Ponto Final, por onde se tem de deambular por entre mesas, cadeiras e pessoas para poder prosseguir caminho. 

Mais à frente um relvado onde grupos de jovens - e não só - exteriorizam os seus hobbies, desde música a malabarismos. A seguir o centro de exposições Casa da Cerca e depois a íngreme subida que dá acesso à designada Almada Velha, sugestão de visita que fica para outro dia. 




Texto e fotos: José Alex Gandum




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