Festa do Solstício de Inverno, em Vila Chã de Braciosa. A personagem "A Velha", sempre representada por um homem, está pintada de preto e carrega uma cruz de cortiça queimada para sujar quem não dá esmola. Miranda do Douro, Trás-os-Montes. Portugal, Janeiro de 2020. Maurício Abreu tem desenvolvido diversos trabalhos como fotógrafo, produtor e editor, nas áreas do património natural e cultural, da etnografia e da arquitectura tradicional de Portugal. É autor fotográfico de 29 livros sobre a cultura tradicional portuguesa.

Foram inauguradas no Sábado, dia 25 de Julho, no Museu de Arqueologia e Etnologia do Distrito de Setúbal (MAEDS) duas Exposições de dois synapsianos, Nuno David e Rosa Nunes, com os títulos "No Coração do Teatro" e "Embodying the landscape", respectivamente.  As Exposições podem ser vistas  até dia 10 de Outubro próximo. Nota: clicar nas fotos para as ver em grande formato.

Ana Férias nasceu na cidade de Setúbal, Portugal. Actualmente, trabalha e vive em Setúbal. É licenciada em Artes Plásticas na Escola Superior de Arte e Design, Caldas da Rainha. Desde 2003 que participa em exposições colectivas e individuais. É membro do Synapsis.

O azul líquido dos teus olhos, derramado em espelho opaco à nudez do quarto desatou em sobressalto a fita do meu cabelo. Por sobre-agitação cardíaca, na cava da intempérie nasciam esparsas palavras à superfície da pele. Extintas as convulsões, o sono ficou à escuta. Voo de pássaro vermelho, Mussorgsky ou Paganini? - Anjos da nossa fuga Contra o tempo e o destino. Antuérpia, 2001 Maria Joaquina Soares nasceu na vila alentejana do Torrão, mas cedo encontrou em Setúbal o seu mais permanente habitat. Pouco sedentária, escolheu outros lugares para estadas breves ou longas, como Sines, Monsaraz, Lisboa, Albufeira, Copenhaga, Madrid, Londres, de acordo com o desenvolvimento dos seus  projectos de vida e de investigação. Em 1972, iniciou a sua actividade profissional como arqueóloga no Gabinete da Área de Sines. Em 1974, foi nomeada Directora do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal (MAEDS), onde prossegue as mesmas funções

As exposições “Embodying the landscape”, fotografia de Rosa Nunes e “No coração do Teatro”, pintura de Nuno David e brinquedos e marionetas de Hélder Esdras, vão estar patentes ao público no MAEDS. A exposição, que inaugura a 25 de Julho, pelas 18h00, pode ser visitada até ao dia 10 de Outubro.

Misé Pê nasceu em Luanda, para onde o seu pai foi em busca de mundo e aventura. Regressada a Portugal, viveu em Lisboa e Belas antes de assentar em Setúbal, onde cresceu. Tem três filhos e uma neta. Gosta de desenhar, pintar, fazer escultura e fotografar. Também gosta de escrever ensaios e textos críticos, hábito que lhe vem de muito jovem e foi apurado pelo mestrado em Estudos Culturais. Com o   seu pai ganhou o gosto pela viagem, habituando-se a fazer caminhadas e a andar de máquina fotográfica. Esta foto é recente, de 13 de Junho, dia de Santo António. À falta de máquina, usou o telemóvel para captar o material e o imaterial da nossa cultura. É membro do Synapsis.

Um Brinde à Amizade (Ao João Paulo Amaral Gouveia Figueira da Foz, 1958/02/07 – Figueira da Foz, 2020/07/15)   Os amigos não morrem. Os amigos, quando por qualquer razão é caso disso, deixam-nos e escondem-se algures, numa Nuvem-Espelhada onde de vez em quando, a nossa Memória é capaz de os rever. E aí esperam, pacientemente, por nós. A Amizade é isso: um Sonho-Eterno vivido em qualquer dimensão apenas pelos que sabem amar. (a Dor, faz parte)   António Manuel dos Santos Furadouro (Ovar), 15 de julho de 2020 António Manuel dos Santos nasceu em 5/5/55 (uma 5ª feira), em Oeiras. Tem três filhos (no próximo setembro passa a quatro) e três netos. Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa (1988) e com Mestrado Profissional em Direção de Empresas pela AESE – Escola Superior de Negócios (2006), trabalha na EDP Distribuição (Comunicação interna e relações com os media regional e autarquias). Assumido amador

José Alex Gandum  nasceu em Almada, mas as suas duas costelas alentejanas têm uma grande influência na sua filosofia de vida. Tem 60 anos e é jornalista, opção que só tomou depois de ter frequentado Agronomia (e ter desistido para entrar em Comunicação Social) e ter tirado a especialidade em Marketing e Publicidade. Mas o "bichinho" da escrita já vinha de muito longe, e aos 12 anos - com a ajuda da mãe - mandou fazer uns cartões de visita onde mencionava ser escritor e jornalista, premonição que está realizada só a 50 por cento, pois os escritos a solo ainda estão nas gavetas. Participou, no entanto, em dezenas de colectâneas de poesia, ficção, ensaios... além de ter feito centenas de entrevistas e ter escrito milhares de textos, publicados nos mais diversos órgãos de comunicação, desde o Semanário Expresso a jornais desportivos e económicos, e - mais recentemente - em publicações de Ambiente, Energia e Sustentabilidade. A par da escrita sempre mostrou um interesse mu

Francisco Borba nasceu em Lisboa, por razões “ técnicas”, a 13 de Dezembro de 1941, mas é setubalense de alma inteira desde a segunda semana de vida. Aqui viveu a sua infância, e grande parte da sua adolescência, até partir para Lisboa para se licenciar em Ciências Agrárias no Instituto Superior de Agronomia. Fotografa desde os nove anos, idade em que recebeu de presente a primeira câmara fotográfica, que, a expensas do seu pai, alimentava com filmes de pequeno formato, na Foto Cetóbriga, de Américo Ribeiro, que, além do mais, revelava e imprimia as suas imagens. Veio, depois, um pequeno laboratório em casa, onde, com os reagentes e papel Gevaert que o Senhor Américo lhe fornecia e ensinava a usar, revelava e imprimia as suas imagens numa pequena prensa de madeira. Para além deste Mestre, foi sempre um autodidata e, só decorridos muitos anos, teve a possibilidade de frequentar, em 2004, na APAF, um curso de fotografia básica e, no ano lectivo seguinte, 2004/05, um curso de Fot

É uma escada em caracol e que não tem corrimão. Vai a caminho do Sol mas nunca passa do chão. Os degraus, quanto mais altos, mais estragados estão. Nem sustos nem sobressaltos servem sequer de lição. Quem tem medo não a sobe. Quem tem sonhos também não. Há quem chegue a deitar fora o lastro do coração. Sobe-se numa corrida. Correm-se p’rigos em vão. Adivinhaste: é a vida a escada sem corrimão. David Mourão-Ferreira, "Escada sem corrimão", in  Antologia Poética [1948-1983] João Completo é aposentado da empresa CTT Correios, empresário na área do ambiente e comunicação digital.  Na componente cultural, tem vindo a desenvolver a sua actividade como d iseur de poesia e fotógrafo .  É membro fundador do Synapsis.

Passo os dias nas dunas perdido, olhando o mar esta é minha vida não me perco noutro lugar Assim tem sido ao longo dos anos sempre me pudeste encontrar dia após dia de tudo se falou  teu canto de sereia a embalar Se teus seios são búzios ao mar te vou buscar Se redondos frutos silvestres a meu lado te vens sentar Se são algas teus cabelos limito-me a mergulhar se finas raízes em terra nos iremos amar Se cheira a maresia é certo que vou ao mar tua pele sabe a amora em terra, te desejo, agora Querida sereia, depois destes anos ouvindo teu cantar procuro-te em qualquer lado para te poder adorar Fernando Antunes Fernando Antunes nasceu no Barreiro. Licenciado em Organização e Gestão de Empresas pelo ISCTE. Tem desenvolvido a sua actividade profissional na área dos Serviços, nas principais cidades portuguesas, em Macau onde viveu em 1980/1981 e na Guiné-Bissau onde viveu entre 1996 e 2000. Desde aí vive entre Por