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Um cenário pós-apocalíptico

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  Logo a seguir ao cais de embarque dos ferries, nas Fontaínhas, Setúbal, até aos estaleiros da Lisnave (antiga Setenave), numa extensão de mais de treze quilómetros, a margem direita do Sado é uma paisagem caótica, um mosaico de imagens feéricas saídas de um filme pós-apocalíptico. Está à vista de todos. Basta sair da Doca das Fontaínhas, em direcção a leste, pela estrada da Mitrena, e as imagens que nos passam pelos olhos falam por si. Poluição dos solos e da água, sucata por todo o lado, fábricas lançando no ar e na água essências suspeitas e putrefactas, embarcações afogadas numa morte de ferrugem, apodrecendo num areal esverdeado. Aqui ninguém é contra o desenvolvimento industrial! Tão-pouco contra a utilização de infraestruturas que ajudem à economia e à produção de riqueza. Mas isso não justifica o crime que ali está a ser perpetrado há décadas. Nem redime aqueles que vendem progresso à custa de um dos mais valiosos recursos naturais do país, o Estuário do Sado. O que ali se

Pelo Alcube na manhã em que a chuva fez uma pausa

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  No dealbar de Domingo passado choveram dúvidas em relação à caminhada programada e já reprogramada. Os meteorologistas oficiais "diziam" que a chuva iria fazer uma trégua para que a caminhada por terras de Alcube se pudesse realizar, mas a julgar pelo cinzento do amanhecer a chuva não parecia obedecer aos meteorologistas.   As incertezas não foram argumento suficientemente forte para demover os caminhantes e à hora combinada lá estavam os resistentes. Feitas as introduções e as apresentações, fez-se uma breve visita ao Museu e depois partiu-se da Adega em direcção à Capela de Alcube. Em boa hora a chuva esqueceu-se dos caminhantes e eles lá deambularam pelos caminhos da Serra de São Francisco perante paisagens pintadas de cinzentos, brancos, verdes e alguns dourados, e com muitas histórias, conversas e disparos fotográficos à mistura.   O regresso à Adega de Alcube foi regada com um Alcubíssimo saborosíssimo, que deu aso a brindes, conversas e amizade. O engenheiro

e-Vox estreia temas de José Afonso

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  O grupo e-Vox vai participar na abertura da exposição 'Do Nascer ao Pôr do Sol', tendo sido convidado para apresentar uma versão instrumental do tema “Cantar Alentejano”, de José Afonso. A banda, que vai actuar na sua versão instrumental, com guitarra clássica e piano eléctrico, incluirá também na sua apresentação dois temas vocais sobre as músicas “Canção de Embalar” e “Traz outro amigo também”. Esta entrada na música de José Afonso é um prelúdio do projecto, totalmente inspirado em muitos dos temas musicais do cantor, que o e-Vox se prepara para apresentar ao público em Outubro deste ano.   Na exposição, que inaugura a 24 de Fevereiro, pelas 17h00, no MAEDS - Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, vai estar patente uma recolha de testemunhos áudio de Augusto Flor, com sonoplastia de Ivo Reis, integrada nas Comemorações dos 50 anos do 25 de abril e na programação dedicada às mulheres. A mostra “Do Nascer ao pôr do Sol” traz à tona momentos de alegr