Mensagens

Ao livreiro velho Manuel Medeiros

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Vídeo-efeméride que homenageia dois poetas e pensadores que já partiram de entre nós, do qual guardamos eterna saudade, e que escolheram Setúbal, onde viveram, para nossa felicidade. Poesia de Daniel Nobre Mendes sobre Manuel Medeiros. Setúbal e os Açores como paisagem infinita e interna comum. Daniel Nobre Mendes é natural de Beja e aí, desde muito cedo, teve contacto com democratas, comunistas, ciganos, anarquistas e republicanos. Nasceu em 1941 e foi correspondente do Jornal “República” na sua juventude; também morou no Brasil e em Setúbal, onde fez conferências marcadamente anti regímen, integrando a chamada campanha eleitoral, em 1969, com discursos e atitudes de “persona non grata”; escreveu para o Jornal “Diário do Alentejo” e “O Setubalense”; foi aluno da Faculdade de Direito da Universidade Clássica de Lisboa, frequentou o curso Médico, em Lisboa e Coimbra e, também, o curso de História da Universidade Aberta. O autor dedicou-se ao estudo da literatura, política, filosofia

Música em Casa

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  Wolfgang Amadeus Mozart compôs o célebre Concerto nº 20 para Piano e Orquestra no auge da sua popularidade e interpretou-o, ele mesmo, na estreia em Viena em 1785. Objeto de inesquecíveis interpretações ao longo dos séculos, este concerto é também um dos muitos registos discográficos da pianista Maria João Pires, que o volta a interpretar com a Orquestra Gulbenkian, dirigida pelo maestro Lorenzo Viotti. O concerto, realizado ao vivo no início de dezembro, pode ser visto agora em streaming na próxima sexta-feira, dia 12, a partir das 19h. Este é o primeiro de uma série de cinco concertos que podem ser vistos todas as terças e sextas-feiras até ao final do mês, sempre às 19h. De Brahms a Chostakovitch, passando pela composição recente de João Guilherme Ripper para As Cartas Portuguesas , não faltam motivos para assistir a esta programação no site, Facebook ou Youtube da Fundação Gulbenkian. www.gulbenkian.pt Elisabete Caramelo Fotografia de Jorge Carmona. Direitos Reservados

Confinar não é definhar - Conhecer o Património de Setúbal

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  Já está a decorrer o Concurso "Conhecer o Património de Setúbal" Para participar vá até ao site www.maeds.amrs.pt e responda às dez questões que serão lançadas semanalmente (uma por semana). As respostas devem ser enviadas por email para: maeds@amrs.pt Aos dez primeiros participantes que respondam correctamente às dez questões e suas alíneas, oferecemos um exemplar do vol. 17 da Setúbal Arqueológica, " Caetobriga. O sítio arqueológico da Casa dos Mosaicos". Consulte o regulamento aqui: http://maeds.amrs.pt/images/2021/janeiro/Regulamento_conhecer_patrimonio_setubal.pdf

Portal Arrábida Legend já está online

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Portal Arrábida Legend já está online Arrábida e Sado passam a ter um espaço de cultura, ambiente negócios Arrábida Legend é um portal económico, turístico, ambiental, cultural e social da região da Serra da Arrábida e do Estuário do Rio Sado, contemplando os municípios de Alcácer do Sal, Grândola, Palmela, Sesimbra e Setúbal. O projeto assenta em cinco vertentes fundamentais para a região: dar a conhecer as suas componentes turística, cultural, histórica e ambiental; divulgar os artistas e eventos culturais e de lazer; publicar artigos com temáticas de interesse geral; promover a economia e os respectivos players, identificando potenciais negócios e estabelecendo plataformas com possíveis investidores; criar unidades de negócio, tais como Shop on line de produtos da região, imobiliário, galeria de arte online, etc. As três primeiras vertentes não representam receitas para o projecto, mas servem de suporte às duas últimas, as quais são o core business do portal. As unidades de negócio

A cultura como um bálsamo pacificador - Isabel Melo

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  Viver e conviver com a cultura torna-se viciante. Precisamos dela como um alimento para o nosso discernimento e bem-estar, para o nosso enriquecimento, para a nossa plenitude. E, a bem da cultura, fazemos o impensável! Dei por mim a assistir a um concerto de ópera com Carlos Guilherme, às onze horas de uma manhã solarenga. Isto, simplesmente porque a alternativa era não haver concerto. Nestes tempos de pandemia, quem tenha a necessidade da cultura, ou se tenha agarrado a ela como uma amiga no seu confinamento, não sofreu tanto constrangimento no medo ou na solidão. E ao longo dos meses verificaram-se várias formas de ultrapassar a inexistência das várias manifestações culturais, descobrindo ou inventando novos conceitos, novas sinergias, necessidades e muitas adaptações. Entoaram-se fados, música instrumental ou mesmo música clássica das varandas, das praças ou carros, improvisando palcos e gerando plateias. Surgiram as plataformas digitais e, também aqui, uma nova terminologia

O Aroma que Cativa - Um poema de Fernando Antunes

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  Linda Dália que surpreendias com teu cheiro a limão era tão novo que não sabia o conteúdo dessa lição   Orquídea que foi que fizeste para rescenderes a caju tanta coisa me ensinaste sem me prenderes, só mesmo tu   Papoila tonta, estonteante flor com teu sabor a canela loucuras que cometemos, amor sem deixarem mazela   Camélia, pacifica, orgulhosa de cheiro indefinido Tempos tranquilos, serenos de amores bem amenos   Rosa de porcelana, flor de redenção sem ser bela, afinal teu corpo tinha o perfume que te dava pelo Natal     Fernando Antunes José Alex Gandum

A minha memória de João Cutileiro - Francisco Borba

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  ‘’Passei a minha vida toda, penosa e lentamente, escalando até ao cume do Evereste. Agora velho, "quebrada a espada já, rota a armadura", olho para trás por cima do ombro e vejo que me enganei: em baixo estão as Penhas da Saúde.’’ João Cutileiro O meu convívio com o João Cutileiro foi fugaz e interpolado, ao longo dos anos. Conheci-o, em sua casa, numa tarde luminosa de Maio de 1996. Há muito que admirava a sua obra, dispersa em exposições e lugares vários do nosso país, e tinha decidido procurá-lo, para lhe adquirir uma peça que queria oferecer à Ana, que completava 50 anos em Junho desse ano. Consegui o telefone, já não me lembro bem como, e liguei-lhe. Conversa curta, cordial pôs-me duas alternativas: ‘’ em Lisboa, onde tenho umas peças, ou, se quiser, aqui em casa, em Évora, onde trabalho. Conhece Évora?’’. Optei pela segunda hipótese, movido pela curiosidade natural de conhecer o verdadeiro santuário das suas produções. O João vivia numa casa tradicional, num espaço