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Filme "O Relógio da Torre da Lota” estreia no MAEDS

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  “O Relógio da Torre da Lota” estreia no MAEDS O filme “O Relógio da Torre da Lota”, realizado por Alberto Pereira, baseado numa história original de Salvador Peres, estreia no dia 16 de dezembro, pelas 17h00, no MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal. “O relógio da torre da Lota” é um filme sobre a persistência da memória, que tem por palco a vizinhança mágica e serena do Rio Sado. O filme é uma produção Synapsis, com narração de João Completo (Leandro), e terá legendagem, em língua inglesa, de Marta Peres. A  estreia do filme será antecedida de um concerto instrumental do grupo e-Vox, com composições musicais das bandas sonoras da trilogia sobre a Arrábida e “O relógio da torre da Lota”. SP   xxxxxxxxxxxxx000xxxxxxxxxxxxxx “A Espiritualidade da Arrábida”  em S. Sebastião De 1 de Dezembro a 31 de Janeiro de 2024 Depois do sucesso alcançado, em Setembro de 2023, no MAEDS, a exposição “A Espiritualidade da Arrábida” vai estar patente ao público,

Pelos areais de Tróia - da névoa ao Sol

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  Pelos areais de Tróia - da névoa ao Sol A manhã nasceu enevoada, a Serra estava escondida dos olhos e o horizonte era cinzento. Mas adivinhava-se o sentido: de Setúbal a Tróia levados pelo catamarã verde que sulcou as tranquilas águas do Sado, embalando os aventureiros num Domingo de madrugada. Os golfinhos talvez ainda estivessem a espreguiçar por ser Domingo, não se deu por eles, apenas umas gaivotas e uns corvos marinhos de asas abertas à névoa, com certeza desejosos de Sol para secarem as penas.  De pé firme na margem sul do Rio, foi tempo de café para despertar sentidos. Em breve, os pés na areia e a Serra no horizonte jogando às escondidas com a neblina. Foi tempo de caminhar, de conversar, de contar histórias e ouvir contar... histórias! O passar dos minutos dourava a areia que passou a jogar com os raios de Sol que a rasgos furavam a névoa, acabando por vencer inundando de luz a caminhada e a disposição dos caminhantes.  Texto e fotografias de José Alex Gandum ~~~~~~~~~~~~~~~

Um divórcio ancestral

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  Um divórcio ancestral   Existiu, há entre 200 e 540 milhões de anos, um supercontinente. Foi preciso esperar pelo dealbar do século XX, em 1912, para ocorrer o baptismo: Pangeia. O padrinho foi um geofísico alemão chamado Alfred Wegener. A Pangeia agregava toda a parte sólida do planeta Terra. A parte líquida, que abraçava esse imenso continente, era um gigantesco oceano a que se deu o nome de Pantalassa. Mas este antiquíssimo supercontinente veio, mais tarde, entre 200 e 225 milhões de anos, a separar-se em dois mega continentes, a Laurásia e o Gondwana, que, por sua vez, vieram, em continuados movimentos tectónicos, a dar lugar à actual geografia do nosso planeta. O conceito de Pangeia e as sucessivas fases geológicas do planeta a ele associadas, que ora se aglomeram, ora se dispersam, encaixa na perfeição na metáfora da história humana. Nascido de um tronco comum, da mesma árvore da vida, o ser humano parecia predestinado a viver em paz e harmonia, desenvolvendo-se numa

Como formigas tecendo o futuro

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  Como formigas tecendo o futuro Mais de oito mil milhões de pessoas partilham actualmente o Planeta. Imaginamo-las como formigas tecendo o futuro tal qual as tecedeiras de Arraiolos. Cada uma dando o ponto e o nó num descomunal tapete, um complexo mosaico onde se vai delineando o inexorável sentido da jornada que arrasta todos para um futuro desconhecido. Na desmesurada tapeçaria lê-se a história da humanidade desde dealbar da consciência. Numa voragem sedenta de saber, de compreender, sobrevoamos a tapeçaria por sobre o limbo nebuloso do presente, nessa fronteira indistinguível que se gera entre passado e futuro. Move-nos a busca do porvir, de um sentido para a viagem infindável que iniciámos desde o início dos tempos. Mas perdemo-nos na infinidade dos pontos e nós que tecem os destinos da gigantesca multidão. E cogitamos que talvez o sentido não esteja no chegar, mas sim no viajar; no tecer do tapete e não no nó final.   Porque jamais saberemos se há um nó final no futuro. Viajando