Como formigas tecendo o futuro
Mais
de oito mil milhões de pessoas partilham actualmente o Planeta. Imaginamo-las
como formigas tecendo o futuro tal qual as tecedeiras de Arraiolos. Cada uma
dando o ponto e o nó num descomunal tapete, um complexo mosaico onde se vai
delineando o inexorável sentido da jornada que arrasta todos para um futuro
desconhecido. Na desmesurada tapeçaria lê-se a história da humanidade desde dealbar
da consciência. Numa voragem sedenta de saber, de compreender, sobrevoamos a
tapeçaria por sobre o limbo nebuloso do presente, nessa fronteira
indistinguível que se gera entre passado e futuro.
Move-nos a busca do porvir, de um sentido para a viagem infindável que iniciámos desde o início dos tempos. Mas perdemo-nos na infinidade dos pontos e nós que tecem os destinos da gigantesca multidão. E cogitamos que talvez o sentido não esteja no chegar, mas sim no viajar; no tecer do tapete e não no nó final.
Porque
jamais saberemos se há um nó final no futuro. Viajando entre um passado que se
vai perdendo na neblina da História e um futuro impenetrável, resta-nos ir
dando pontos e nós na espuma de um presente instável e fugaz.
Salvador Peres
Filme de Alberto Pereira no Festival
Internacional de Imagem e Natureza
A curta-metragem “Caldeira de Tróia
– um paraíso a preservar”, realizada, por Alberto Pereira, em 2019, integra,
juntamente com outros filmes nacionais e internacionais, a selecção oficial do
Festival Internacional de Imagem de Natureza (FIIN), que terá lugar em Vila
Real, em Novembro próximo.
Dominada pelas marés, a laguna da Caldeira de Tróia forma um plano de água na preia-mar e fica quase seca na baixa-mar, pondo a descoberto o sapal que a rodeia e os fundos lodosos, à medida que avançamos para o interior. A envolvente é formada por dunas com diferentes tipos de vegetação, das áreas mais húmidas - onde surge água doce à superfície - até ao pinhal e áreas de zimbral. Com um evidente interesse faunístico, florístico e paisagístico, a Caldeira de Tróia, situada dentro da Reserva Natural do Estuário do Sado, merece ser conservada e protegida, de modo a manter o seu equilíbrio ecológico. Cuidar e preservar este espaço único do Sado, é um exercício de defesa do bem comum, pensando nas gerações presentes e futuras...
alberto pereira films on Vimeo
https://vimeo.com/albertopereirafilms
Ficha Técnica:
Realização e Produção, Câmara e
Edição de Som e Imagem – Alberto Pereira
Música – “Variações” e “Sado
Sentido”, de Alberto Pereira
Teclados – Alberto Pereira. Guitarra
Clássica – Salvador Peres
Assistente – Dulce Pereira
SP
Oficina para
famílias no MAEDS
No próximo dia
11 de novembro, das 10h00 às 12h00, realiza-se no MAEDS – Museu de Arqueologia
e Etnografia do Distrito de Setúbal, a cativante oficina "Jogos antigos
para novos jogadores".
Esta iniciativa especial inclui uma visita guiada à exposição temporária "Pedras que jogam", que surge da procura de ligações da Matemática a diversas atividades humanas, neste caso o “Jogo”, e a outras áreas do saber como a Arqueologia, a História, o Património, a Sociologia e a Antropologia.
Os participantes terão oportunidade de aprender e de experimentar jogos de tabuleiro de outras épocas.
A oficina "Jogos antigos para novos jogadores" será uma atividade divertida e educativa, destinada a famílias com crianças e jovens a partir de 7 anos de idade.
A iniciativa é promovida pelo MAEDS, em colaboração com o Departamento de Matemática da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa e o Museu da Cidade, da Câmara Municipal de Lisboa através da produção da exposição.
Atividade gratuita, sujeita a inscrição através deste link: https://forms.gle/qLYPQmmQnD1j7zAx5, até ao dia 9 de novembro.
MAEDS
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Arrábida
Subterrânea
No dia 11 de
novembro, às 16h00, será apresentada no MAEDS – Museu de Arqueologia e
Etnografia do Distrito de Setúbal a conferência “Arrábida Subterrânea. Memória
da Profundidade dos Tempos”, por Rui M. P. Francisco.
A Arrábida Subterrânea é uma obra bibliográfica que resulta de 18 de anos de investigação espeleológica na Cadeia Montanhosa da Arrábida e que dá a conhecer o património cultural e natural que as grutas da região representam. Um trabalho colossal liderado por Rui Francisco, espeleólogo e figura ativa na divulgação e estudo do património natural subterrâneo da Arrábida, que nos leva numa viagem à profundidade dos tempos, fundamental para compreender as raízes da condição humana e do planeta que habitamos.
Esta conferência irá mostrar a extraordinária importância documental e de projeção da região, e ainda abordará o caminho para futuras investigações científicas em múltiplas disciplinas (da geologia à arqueologia), com um evidente impacto no potencial do ecoturismo e do turismo espeleológico.
Entrada livre.
MAEDS
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