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Na alva bruma da Herdade de Gâmbia

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  Numa manhã primaveril, mas com o sol a esconder-se numa bruma alva-cinza, avançámos para mais uma caminhada Synapsis. Desta vez, deixámos que os nossos sentidos se envolvessem na suave e romântica paisagem proporcionada pela Herdada de Gâmbia. Cerca de vinte caminhantes, acompanhados pelo anfitrião, Francisco Borba, calcorrearam um perímetro de cerca de seis quilómetros por dentro de vinhedos, pinhal e montado, sempre com o espelho líquido do estuário no horizonte A caminhada foi entremeada com algumas paragens técnicas para uma melhor apreciação e compreensão da paisagem em pontos de observação escolhidos pelo nosso anfitrião. No final da caminhada, já loja da Herdade, os caminhantes foram brindados com um fresquíssimo vinho branco Herdade de Gâmbia, produzido com as castas Moscatel de Setúbal e Fernão Pires. A Herdade localiza-se a cerca de 9 quilómetros de Setúbal, desenvolvendo-se ao longo da margem direita da Ribeira da Marateca, com uma área de cerca de 600 hectares, integrada

Quatro Mulheres e Uma Cidade - Novo filme de Alberto Pereira

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  QUATRO MULHERES E UMA CIDADE baseado numa ideia original de Dina Barco com realização de Alberto Pereira Sábado, pelas 16h00 na Casa da Baía em Setúbal   SINOPSE "As cidades vivem do bater dos corações de quem as habita.  Da gente anónima que nelas sofre e ri, ganha e perde, sonha e realiza.  Gente que, na maior parte do tempo, vive como se não existisse aos olhos dos outros. Quisemos dar forma a alguns desses rostos anónimos. Dar-lhes voz, também.  Pedimos a quatro mulheres, com Setúbal a correr-lhes nas veias, que se revelassem um pouco.  Que dessem substância à sua aparente invisibilidade. É dia de as darmos a conhecer.  E com elas, certamente conheceremos melhor a própria alma da cidade."    Salvador Peres s Y napsis s Y napsis s Y napsis s Y napsis s Y napsis s Y napsis Se Isto é um Homem   Li, pela primeira vez, o livro “Se isto é um Homem”, de Primo Levi, em 2002. Nessa altura já lera sobre a “solução final para a questão judaica”, co

Tintim não foi a Marte. Talvez o Homem lá vá um dia

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  Em 20 de Julho de 1969, quando a Apolo 11 pousou na Lua, eu era um rapaz de 15 anos. Em casa de meus pais, em frente a uma televisão a preto e branco, testemunhei, atónito e maravilhado, a esse feito notável conseguido pelos astronautas Neil Armstrong, Buzz Aldrin e Michael Collins. A humanidade dera um passo gigantesco em direcção ao grande desconhecido, esse Cosmos que se estende, desmedido e incomensurável, muito para além da nossa capacidade de compreensão. Tudo aquilo me parecia irreal, assim uma espécie de fantasia saída do livro “Rumo à Lua”, de Hergé, da série de banda desenhada do intrépido repórter Tintim. Mas, desta vez, a nave que alcançara a Lua não tinha sido desenhada e construída sob a supervisão do genial Professor Trifólio Girassol. E a tripulação não era constituída pelo Tintim e o seu inseparável cão Milu, mais o histriónico Capitão Haddock e os desastrados detectives Dupond e Dupont, mas por três norte-americanos, de carne e osso, que arriscaram a vida para culmi