A vida é um jogo urbano e Um Brinde à Amizade - António Manuel dos Santos




Um Brinde à Amizade

(Ao João Paulo Amaral Gouveia
Figueira da Foz, 1958/02/07 – Figueira da Foz, 2020/07/15)


 Os amigos não morrem.

Os amigos, quando por qualquer razão é caso disso,
deixam-nos e escondem-se algures,
numa Nuvem-Espelhada onde
de vez em quando,
a nossa Memória é capaz de os rever.

E aí esperam,
pacientemente,
por nós.

A Amizade é isso: um Sonho-Eterno
vivido em qualquer dimensão
apenas pelos que sabem amar.

(a Dor, faz parte)
 

António Manuel dos Santos
Furadouro (Ovar), 15 de julho de 2020


António Manuel dos Santos nasceu em 5/5/55 (uma 5ª feira), em Oeiras.

Tem três filhos (no próximo setembro passa a quatro) e três netos.
Licenciado em Ciências da Comunicação pela Universidade Nova de Lisboa (1988) e com Mestrado Profissional em Direção de Empresas pela AESE – Escola Superior de Negócios (2006), trabalha na EDP Distribuição (Comunicação interna e relações com os media regional e autarquias).
Assumido amador de fotografia desde os 16 anos, faz-se sempre acompanhar de, pelo menos, uma das suas máquinas. Atividade quase nula ao nível de concursos e exposições. Ainda assim, foi distinguido em alguns certames e participou em várias mostras, sempre coletivas – e quase sempre em conluio com pintores. Uma das últimas destas exposições, que reuniu fotos suas e pinturas dos seus filhos e (na altura única) neta, esteve patente no verão de 2006 num Bar/Discoteca/Galeria situado no Jardim do Tabaco, em Lisboa.
Antes desta, releva uma outra em Aveiro, em 2001, em que emparceirou com um fotógrafo do Porto, seu irmão e pacto (o Manuel da Fonte Rodrigues), num “duelo” entre o preto e branco e a fotografia a cores tratada em computador. E ainda uma outra, em meados da década de 90 do século passado, em que as suas fotos estiveram expostas em Setúbal (Fórum Luísa Todi) ao lado de quadros pintados por nomes já bem conhecidos do público sadino (como, por exemplo, Fernando Cameira, Eduardo Carqueijeiro, Nuno David, etc.).
Em 1982, a publicação no Anuário Português de Fotografia de uma imagem tomada por si, colocava-o entre os melhores fotógrafos nacionais do ano.
Em 2011 viu uma foto sua selecionada entre as 30 melhores enviadas para a edição desse ano do REFLEX – Prémio de Fotografia CAIS|Banco Espírito Santo, o que o coloca entre os raros não-lesados do BES.
Setúbal – pela mão dos que, como ele, estão no embrião do Synapsis – tem sido, afinal, o motor de grande parte da sua atividade expositiva… Nos últimos anos teve duas fotos integradas em coletivas do Synapsis no MAEDS e na Galeria Municipal do Banco de Portugal.
A escrita (prosa, poesia, pensamentos, desabafos, marginalidades) acontece-lhe tão naturalmente como a fome.

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