A magia de Cunhas e de Santa Susana
Verão é em grande parte sinónimo de férias, tempo livre, viagens e até aventura. Por isso, neste período de Verão, o blog SYNAPSIS vai fazer algumas sugestões de visitas ou estadias em locais que, no nosso entender, merecem ser apreciados. Começamos esta semana pelas aldeias quase desconhecidas do Minho interior e pela serenidade de uma barragem e um espelho de água relativamente perto das grandes cidades mas também pouco divulgado.
A MAGIA DE CUNHAS, ALDEIA DO MINHO INTERIOR
Visitar aldeias como Cunhas, Vilar de Cunhas ou
Gondiães, no concelho de Cabeceiras de Basto, no Minho interior, é como recuar
alguns séculos no tempo. São aldeias quase perdidas nas serranias da Serra da
Cabreira. Em especial Cunhas tem uma parte de edifícios senhoriais antigos e
com brasões ainda esculpidos nas fachadas (infelizmente abandonados e em
ruínas) e vários espigueiros, alguns deles ainda guardadores de cereais. Esta é
uma das aldeias em que as vacas são deixadas nos prados pela manhã e voltam
sozinhas para casa ao fim da tarde, às vezes acompanhadas por cães. Vilar de
Cunhas, sede de freguesia, fica num ponto mais alto da serra e tem uma vista
quase de 360 graus. Gondiães vive da floresta e da extração de madeira. A leste
de Cunhas (onde se pode ir a pé) ficam as escarpas sobre o rio Beça, que ainda
não tem ponta de poluição. Local ideal para pescar e descansar.
Em termos de restauração, as localidades de Cavez ou Cerva ficam a poucos quilómetros e oferecem um serviço gastronómico muito diversificado. A sede de concelho, Cabeceiras de Basto, dista cerca de 20 quilómetros. Alojamento de qualidade encontra-se mesmo nas aldeias mencionadas: https://pt-pt.facebook.com/casadacortinha/ ; https://www.airbnb.pt/vilar-de-cunhas-portugal/stays
João Paulo Alves
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E A BARRAGEM DE SANTA SUSANA AQUI TÃO PERTO
Barragem Santa Susana
A pouco mais de meia centena de quilómetros da cidade do Sado, no concelho de Alcácer do Sal, encontramos a Barragem do Pego do Altar.
Construída no período do Estado Novo, é um espaço
mágico pelas suas paisagens e pela capacidade de realização de actividades de
lazer, como a pesca desportiva. As águas paradas e quentes, convidam a
banhos bem reconfortantes e também à prática de desportos náuticos, como
a canoagem, entre outros.
O silêncio, muito próprio, que caracteriza estes
amplos espaços oferecidos pela natureza e o perfume selvagem no ar, da
esteva, do tomilho e de tantas outras espécies silvestres, convida ao descanso
e contemplação de todo este lugar, como, também, e sob a sombra dos muitos
sobreiros que rodeiam a albufeira, típicos de qualquer paisagem alentejana, a
um bom piquenique. Os acessos à vasta albufeira são vários, sendo o mais
conhecido através da bonita, tradicional e pacata aldeia alentejana de Santa
Susana, onde o azul da barra das portas e das janelas contrasta com brancura
das paredes.
Um lugar a visitar e a voltar.
Alberto Pereira
Começamos bem, com duas propostas irrecusáveis, uma bem a norte, outra no Alentejo. Bons textos e fotografias, que nos dão uma ideia muito vívida dos lugares. Parabéns aos escribas.
ResponderEliminarBelos lugares que dão vontade de conhecer
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