Troia: pelo Trilho da Caldeira no Outono e Conferência sobre Bocage
Percorrer o designado Trilho da Caldeira, em Troia,
numa manhã de Outono é uma experiência única, misto de desafio e de mistério. O
início do Trilho faz-se poucos metros depois de sair do Catamarã que liga
Setúbal a Troia. Não há lugar a enganos porque está bem assinalado.
As primeiras centenas de metros são percorridas num trilho de terra batida, ladeado por vegetação esparsa, adaptada ao ambiente de grande humidade. Pouco depois, o trilho abre-se para a Caldeira propriamente dita, uma laguna que a maré enche e esvazia duas vezes por dia, pondo a descoberto o sapal e os fundos lodosos.
Segundo os especialistas, é uma área muito importante
como local de alimentação e repouso para um grande número de aves aquáticas,
como pilritos, fuselos, garças e mergansos. Os sapais são típicos dos estuários
de climas temperados, e suportam teias alimentares complexas e muito variadas,
desempenhando fundamentais funções ao nível da depuração e da conservação da
biodiversidade.
Percorrer o Trilho da Caldeira é também uma oportunidade de conjugar uma zona de pinhal com a zona húmida da Caldeira. Existe, aliás, um Trilho do Pinhal, que percorreremos em breve. Bons Trilhos para todos os leitores do blogue do Synapsis.
Texto e fotos: José Alex Gandum
BOCAGE E A MAÇONARIA
EM CONFERÊNCIA NO MAEDS
No âmbito da programação cultural do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal - MAEDS, vai ter lugar, a 8 de Outubro, pelas 21h30, a conferência "Bocage e a Maçonaria", com Jorge Morais.
Bonitas fotografias.
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