Viriato Soromenho-Marques abre serões Synapsis “Sextas de Arte e Ciência”
Esta semana, o Blogue Synapsis sugere: “Para onde vamos? Entre distopia e utopia”, Viriato Soromenho-Marques abre serões Synapsis “Sextas de Arte e Ciência”; “Hugo Canoilas. Moldada na Escuridão”, uma exposição a não perder no Museu Calouste Gulbenkian, Galeria de Exposições Temporárias e leva os seus leitores até à beira Sado em busca de belezas naturais.
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SEXTAS DE ARTE E CIÊNCIA SYNAPSIS
COM O PROFESSOR E FILÓSOFO VIRIATO SOROMENHO-MARQUES
“PARA ONDE VAMOS? ENTRE DISTOPIA E UTOPIA”
“Colocar em debate as inquietações que todos temos sobre o futuro, mesmo que não o consigamos fazer chegar à consciência.”
4 de Março de 2022, pelas 21h00
MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito
de Setúbal
ENTRADA LIVRE SUJEITA À LOTAÇÃO DO ESPAÇO
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Hugo Canoilas. Moldada na
Escuridão
18 fev. - 30mai. 2022 – Museu Calouste Gulbenkian, Galeria de Exposições Temporárias
Entrada gratuita mediante levantamento de bilhete
Esta exposição propõe uma experiência sensorial e imersiva, prosseguindo uma investigação iniciada por Hugo Canoilas, em 2020, em torno do Oceano e da vida nos fundos marinhos. O título alude ao texto «The Gray Beginnings», um dos capítulos da obra The Sea Around Us (1950), da autoria de Rachel Carson, escritora, bióloga marinha e figura seminal do movimento ambientalista de meados do século XX.
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À beira Sado em busca de belezas
naturais
Pela margem
direita do Sado, no enclave industrial da Mitrena, num percurso de contrastes,
onde a natureza tem resistido aos avanços da indústria pesada, é possível
observar, a beleza serena do Estuário, maternidade de peixes e poisio de aves.
Foi neste cenário que se realizou a caminhada de Fevereiro do Synapsis, a qual
reuniu cerca de três dezenas de convivas. Oportunidade de caminhar pelas
veredas da beira-Sado e observar em especial alguns grupos de flamingos. A
manhã estava radiosa de Sol, começou fria mas acabou com uma temperatura
agradável para um dia de Inverno.
"O interesse faunístico desta área reside essencialmente na riqueza, diversidade e consistência da comunidade de aves (em particular aquáticas) que alberga. No entanto a presença de habitats diversificados e potencia a ocorrência de outros grupos de fauna onde se destacam algumas espécies interessantes, designadamente o Flamingo, o Perna-longa e o Tartaranhão-ruivo-dos-pauis.
O estuário propriamente dito apresenta uma ictiofauna bastante rica e diversificada, incluindo diversas espécies com valor comercial e biológico, que em Portugal só encontra paralelo no Estuário do Tejo, nas Rias de Aveiro e Formosa. Destacam-se o sável e a savelha, dois peixes migradores que utilizam os estuários para a criação. Também são referidos como quantitativos importantes a choupa, o linguado e a raia.
Fotos de José Alex Gandum
Texto de SP
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