Em ano de 12.º aniversário Synapsis, um testemunho e sugestões culturais
Em ano de aniversário de 12.º, o
Blogue Synapsis continua a publicar testemunhos de quem acompanha a sua
actividade. Desta vez, o testemunho da mais novel synapsiana, Fátima Ribeiro de
Medeiros.
- Mais um Ciclo de Órgão, a ter lugar no próximo Sábado, dia 23 de Abril, organizado pela Paróquia de S. Sebastião, na Igreja de S. Sebastião, em Setúbal.
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Doze anos de atividade intelectual e ambiental
Doze anos de atividade intelectual e ambiental ininterrupta é uma proeza
de que poucos se poderão orgulhar, ainda para mais sendo um grupo que se
autodefine como informal, sem amarras partidárias, religiosas ou outras de qualquer
tipo, facto que ainda aumenta mais a sua verdade. Autodefinindo-se sem
liderança, há, no entanto, alguns nomes que em mim corporizam a cabeça deste
movimento, que o segura pelas pontas, que o mantém coeso, ativo e gostosamente
“desalinhado”. Começaram por ser onze amigos. Hoje são vinte e sete. Com muito
gosto, assumo-me como uma dessas amigas. E venho já penitenciar-me pelo
pequeníssimo contributo que tem sido o meu. Esperemos que nos próximos doze
anos possa ser um elemento mais presente.
MUITOS PARABÉNS, SYNAPSIS!
O número 12 acorda em mim várias simbologias que aproveito para partilhar
convosco. Ancestralmente este é o número das divisões espácio-temporais e de
outras simbologias grupais. São 12 os meses do ano; doze os amigos que Jesus
sentou à mesma mesa e escolheu para espalharem a sua mensagem, os apóstolos; 12
os cavaleiros que tinham assento em torno da Távola Redonda.
Este é também o número da reunião, da multiplicação, da criação, em que
quatro elementos se multiplicam por três, como os quatro elementos naturais da
terra (terra, água, ar, fogo) quando se fundem com os três princípios
alquímicos (enxofre, mercúrio, sal); ou a Santíssima Trindade (Pai, Filho,
Espírito Santo), provocando aquilo que na antiguidade se definiu como a tríade
da atividade, da imobilidade e da harmonia.
Sendo o 12 o número que divide e reúne, é o símbolo do acabado. Doze é o
número de frutos da árvore da vida, o símbolo sagrado da criação. Provindo da
multiplicação entre o quatro e o três, simboliza, segundo Chevalier e
Gheerbrant, “o futuro humano e o desenvolvimento perpétuo do universo.” É,
pois, um número ativo e não estático que nos remete para o futuro.
Tradicionalmente, é o número da nubilidade, em que alguém passa de noivo para a
esposo, isto é, muda de condição, reiniciando uma nova etapa, uma nova família.
Sendo o “número 12 a realização de um ciclo que se fecha,” é sempre o número do
reinício, do começo de algo novo.
Se encararmos o doze como o número de uma realização plena, do tal
círculo que se fecha, encaramo-lo na sua dimensão de renascimento. Assim,
enquanto fechamos o primeiro ciclo de atividades, iniciamos um segundo ciclo de
vida do SYNAPSIS, que cremos ainda mais produtivo e feliz que o anterior.
Ergo a minha taça aos próximos 12 anos SYNAPSIS: Longa vida a este
movimento, sempre a criar compromissos nas várias frentes da cultura e do
ambiente.
Fátima Ribeiro de Medeiros
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Performance Poética “Doce Liberdade”, dia 29 de Abril, 21h30,
Auditório Bocage, Setúbal
Peça de teatro “ A Formiga”, 23 e 24 de Abril, sede cultural da Chamusc’Arte, Chamusca
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