Por El Carmen, na Arrábida, passando por várias sugestões, até ao desfile do 25 de Abril

 Esta semana, o Blogue Synapsis destaca:

 

- Uma crónica sobre os lugares mágicos de El Carmen e o caminho dos frades, lugares de passagem da última caminhada Synapsis realizada no passado Domingo.

 

- Um Passeio Interpretativo guiado por botânico no sábado, dia 7 de Maio, pelas 9h30, com ponto de encontro no CEA – Centro de Educação Ambiental.

 

- Uma sugestão do TAS -Teatro de Animação de Setúbal: a peça de teatro “Cruz de Giz e outros textos de Bertolt Brecht”, em cena de 29 de Abril a 8 de Maio.

 

- Um portefólio fotográfico de José Alex Gandum sobre o desfile do 25 de Abril, em Lisboa

 



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Por El Carmen em demanda do caminho dos frades

 

A caminhada Synapsis do passado Domingo, dia 24 de Abril, começou no Palácio de El Carmen, um edifício histórico, construído em 1534. A sua localização, privilegiada, está situado na envolvente de uma paisagem de rara beleza, em plena Serra da Arrábida.

A manhã estava solarenga, com uma leve neblina a cobrir parcialmente o Vale da Vitória e a Serra do Risco. A caminhada começou num declive arborizado junto da ermida de Nossa Senhora de El Carmen e levou-nos pelo estreito, silencioso, fresco e viçoso caminho dos frades, a meia encosta da Serra, até às cercanias da Mata Coberta. A estreita vereda abria, a espaços, para a imponente Serra do Risco e para o amplo e verdejante Vale da Vitória, assim chamado porque, segundo a tradição, foi ali que D. Afonso Henriques derrotou os mouros após a tomada de Sesimbra.


No final da caminhada, visitámos a Ermida de Nossa Senhora de El Carmen, vulgarmente conhecida por El Carmen, que integra o conjunto do palácio e está situada na vertente ocidental da serra da Arrábida. Frei Agostinho de Santa Maria afirmou, em 1721, que este Santuário foi mandado edificar por D. Madalena Giron, 2ª Duquesa de Aveiro, por volta de 1560, pela grande devoção que tinha pela Senhora do Carmo.







“A ermida é espaçosa, muito clara, tem púlpito e balaustrada de madeira. A Senhora de El Carmen ocupa um nicho no meio do retábulo da capela-mor que tem um só altar. É «uma imagem de roca e de vestidos ricos e tem uma proporção de pouco mais de quatro palmos». Aos lados há dois nichos: o da direita, onde esteve, até meados do século, a imagem da Mãe de Deus com o título de Nossa Senhora da Pinha e, no da esquerda, a do Menino Jesus. A imagem de Nossa Senhora da Pinha foi levada para a capela por altura de 1650 e o seu nome está ligado a uma lenda que diz que um homem ciumento, ao pretender matar a mulher com uma faca, foi impedido de o fazer com uma pinha arremessada por Nossa Senhora de uma árvore sob a qual se encontravam. O milagre foi perpetuado por uma imagem oferecida D. Maria de Faro, Duquesa do Cadaval, e é também recordada por um pinheiro existente junto da capela, conhecido por «Pinheiro da Pinha ou da Senhora».

 

Salvador Peres





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Passeio Interpretativo guiado por botânico no sábado, dia 7 de Maio, pelas 9h30, com ponto de encontro no CEA – Centro de Educação Ambiental.


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Sugestão do TAS -Teatro de Animação de Setúbal: 
a peça de teatro “Cruz de Giz e outros textos de Bertolt Brecht”, 
em cena de 29 de Abril a 8 de Maio.


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Por esta Liberdade acima

O 25 de Abril de 1974 voltou a festejar-se depois de dois anos de pandemia. Portugueses e muitos estrangeiros à mistura desceram a Avenida que dá nome à Liberdade, em Lisboa, em cumplicidade com Cravos e Paz 

















Comentários

  1. A magia da Arrábida, que o Synapsis não se cansa de mostrar, e a alegria da liberdade, nas imagens de Alex Gandum. Boas leituras.

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