“Serra de Agostinho” ganha primeiro prémio no TokioFilmAwards
Esta semana, o Blogue Synapsis destaca:
- O júri do festival de cinema TokioFilmAwards, realizado na cidade de Tóquio, no Japão, atribuiu ao filme “A Serra de Agostinho”, de Alberto Pereira, o primeiro prémio na categoria de Longa Metragem em Documentário.
- e-Vox levou à Casa-Memória Joana Luísa e Sebastião da Gama, em Vila Nogueira de Azeitão, o concerto “Claridade - De Frei Agostinho da Cruz a Sebastião da Gama”.
- 1996-2022: 26 anos a cantar Sebastião da Gama. Desde 1996, com a banda musical In Situ, que antecedeu a actual banda, o e-Vox, que a poesia de Sebastião da Gama tem vindo a ser cantada. Entre as duas bandas, foram musicados os seguintes poemas: As Rosas, As Serpentes, Elegia Segunda, Longa Melodia, O Sonho, Quem me quiser amar e Soneto do tempo perdido (todos em 1996); Nupcial (2010), Anunciação e Cantiga de Amor (2011), Naufrágio (2021) e Narciso (2022).
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“Serra de Agostinho” ganha primeiro prémio no
TokioFilmAwards
O júri
do festival de cinema TokioFilmAwards, realizado na cidade de Tóquio, no Japão,
atribuiu ao filme “A Serra de Agostinho”, de Alberto Pereira, o primeiro prémio
na categoria de Longa Metragem em Documentário.
O filme,
um documentário biográfico sobre a vida de Frei Agostinho da Cruz, por Alberto
Pereira, tinha já ganhado uma Menção Honrosa no Festival de Curtas Metragens de
Cannes e foi seleccionado pelo júri do Snow Leopard International Film Festival
para a secção oficial a realizar em Madrid, Espanha.
“A Serra
de Agostinho” evoca Frei Agostinho da Cruz, acompanhando-o numa revisitação à
Serra da Arrábida, pelos lugares que calcorreou e viveu, desde que, em 1605,
rumou à Serra para ali viver como eremita.
O guião e
a banda sonora do filme são da autoria de Salvador Peres.
Nuno David
encarna a personagem de Frei Agostinho da Cruz. Os declamadores João Completo e
Dina Barco assumem a narrativa do filme, emprestando a sua voz ao Poeta.
A produção
do filme contou com a participação de Dulce Pereira (assistência e apoio à
Produção), de Helena Mattos (tradução
para a versão em língua inglesa) e, ainda, de
Alexandre Murtinheira e Eduardo Carqueijeiro.
O filme é
uma produção Synapsis.
Breve
cronologia da produção do filme e do concerto associado
No Verão de 2018, o Alberto Pereira (desconhecendo
que se estava a preparar um programa das comemorações dos 400 anos da morte e
dos 480 anos do nascimento de Frei Agostinho da Cruz) confidenciou ao Salvador
Peres que andava a pensar fazer um filme sobre o poeta Arrábido e perguntou-lhe
se estaria disposto a fazer o argumento e a música para o filme.
O Salvador ponderou o desafio e aceitou-o.
Pesou favoravelmente na sua decisão o facto de o Alberto querer fazer uma
abordagem contemporânea do poeta-eremita. A ideia era trazer Frei Agostinho da
Cruz para os nossos dias numa revisitação à Arrábida, 400 anos depois da sua
morte, ocorrida em Setúbal, a 14 de Março de 1619.
Em Agosto de 2018, o Salvador Peres compôs a banda
sonora para o filme, dando-lhe o título “Nesta Serra do mar largo cercada”, um
verso do soneto “Da Contemplação” de Frei Agostinho da Cruz. A banda sonora foi
pensada para se desenvolver em seis andamentos, seguindo a liturgia das horas:
Laudes, Tércia, Sexta, Noa, Vésperas e Completas.
Em Abril de 2019, o Alberto deu início à
rodagem do filme, que terminou em Janeiro de 2020. As filmagens decorreram em
vários locais da Serra da Arrábida, com especial incidência no Convento Velho e
Conventinho.
A antestreia do filme teve lugar no MAEDS-
Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal, no dia 21 de
Fevereiro de 2020. O filme-concerto, com a participação da banda e-Vox,
realizou-se na Galeria do 11, em Setúbal, no dia 29 de Fevereiro de 2020.
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Concerto “Claridade - De Frei Agostinho da Cruz
a Sebastião da Gama”
e-Vox levou à Casa-Memória Joana Luísa e Sebastião da Gama, em Vila Nogueira de Azeitão, o concerto “Claridade - De Frei Agostinho da Cruz a Sebastião da Gama”.
Galeria de imagens
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1996-2022 - 26 anos a cantar Sebastião da Gama
Desde 1996, com
a banda musical In Situ, que antecedeu a actual banda, o e-Vox, que a poesia de
Sebastião da Gama tem vindo a ser cantada. Entre as duas bandas, foram musicados
os seguintes poemas: As Rosas, As Serpentes, Elegia Segunda,
Longa Melodia, O Sonho, Quem me quiser amar e Soneto do
tempo perdido (todos em 1996); Nupcial (2010), Anunciação e Cantiga
de Amor (2011), Naufrágio (2021) e Narciso (2022).
Com este reportório, In Situ e e-Vox levaram Sebastião da Gama a vários palcos: Setúbal (Salão Nobre da Câmara Municipal, Museu do Trabalho, Biblioteca Municipal, Inatel, Club Setubalense, Galeria do 11), Azeitão (Sociedade Perpétua Azeitonense e Casa-Memória), Pinhal Novo, Palmela, Sesimbra, Açores (Horta e Angra do Heroísmo) e Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Em 2002, a
banda sofreu uma grande mudança: deixou de se chamar In Situ e passou a
chamar-se e-Vox.
O e-Vox
estreou-se nos Açores, em Maio de 2003, nos “Encontros de Porto Pim”, na cidade
da Horta, onde realizou dois concertos. Voltou aos Açores, Horta e Angra do
Heroísmo, em 2004 e 2006. Tendo, neste último ano, actuado, em directo, para a
RTP Açores.
Em 2012, o
e-Vox, a convite e patrocinado pela Associação Cultural Sebastião da Gama,
gravou o CD “Pelo Sonho é Que Vamos”, integralmente composto com temas musicais
feitos sobre poesia do Poeta Azeitonense. O trabalho discográfico foi gravado
em Julho e Agosto de 2012, no Estúdio “Sounds of Haven”, em Setúbal.
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