5.ª Edição Vinhos S. Sebastião e Conferência de Estocolmo sobre Políticas Ambientais
Esta semana, o Blogue Synapsis destaca:
- 5.ª Edição dos Vinhos de S. Sebastião
Os Amigos da Paróquia de S. Sebastião, anfitriões e produtores da 5.ª Edição dos Vinhos de S. Sebastião, acontecimento apoiado pela Casa Ermelinda Freitas, lançaram, ontem, dia 25 de Setembro, dois vinhos, um tinto e um branco, com rótulos desenhados pelos artistas Alberto Pereira, Ana Isa Férias, Clemilson Bernardes, Dália Vale Rego, Helena Carvalho Fernandes, Maria José Nunes Brito, Nuno David e Pedro Castanheira.
Texto e fotografias de José Alex Gandum
- Conferência de Estocolmo sobre Políticas Ambientais fez 50 anos
A primeira Conferência sobre Ambiente a nível global realizou-se há 50 anos na capital da Suécia e ficou conhecida como Conferência de Estocolmo. Na altura participaram quase todos os países do mundo, Portugal incluído. Um ano antes tinha sido criada em Portugal, a CNA (Comissão Nacional do Ambiente), apoiada pela designada Ala Liberal na Assembleia da República, em plena época Marcelista. Essa Comissão teve por incumbência principal a preparação da presença de Portugal na Conferência de Estocolmo, uma tentativa do anterior Regime de limpar a má imagem que tinha em manter as colónias e continuar a promover guerras nessas mesmas colónias africanas.
Texto e fotografias de José Alex Gandum
- “A Relíquia”, de Eça de Queirós
Uma produção da companhia éter. Em cena na Quinta da Regaleira, em Sintra, nos próximos dias 1 e 2 de Outubro. Sessões de 20 minutos, entre as 14h00 e as 17h00.
- Escrito nos Livros
“O tempo não é único: há uma duração diferente para cada
trajectória; passa em ritmos diferentes, dependendo do lugar e da velocidade.
Não é orientado: nas equações elementares do mundo, não existe diferença entre
passado e futuro, é apenas um aspecto contingente que aparece quando olhamos
para as coisas sem prestar atenção aos detalhes. (…) A noção de presente não
funciona: no vasto universo, não existe nada a que possamos razoavelmente chamar
presente.”
“A
Ordem do Tempo”, Carlo Rovelli. 2017.
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Os Amigos da
Paróquia de S. Sebastião, anfitriões e produtores da 5.ª Edição dos Vinhos de
S. Sebastião, acontecimento apoiado pela Casa Ermelinda Freitas, lançaram,
ontem, dia 25 de Setembro, dois vinhos, um tinto e um branco, com rótulos
desenhados pelos artistas Alberto Pereira, Ana Isa Férias, Clemilson Bernardes,
Dália Vale Rego, Helena Carvalho Fernandes, Maria José Nunes Brito, Nuno David
e Pedro Castanheira.
A banda e-Vox apresentou-se em concerto, numa intervenção musical com temas
musicais do seu reportório, parte deles inspirados em poesia de grandes poetas
portugueses como Bocage, Sebastião da Gama e David-Mourão Ferreira.
https://www.youtube.com/watch?v=JpH6tdbH6C4&ab_channel=SYNAPSISSYNAPSIS
https://www.youtube.com/watch?v=xRlWu7J3i1k&ab_channel=SYNAPSISSYNAPSIS
Após o concerto, perante uma plateia cheia, com a presença de muitas artistas e individualidades da cidade de Setúbal, seguiu-se uma intervenção de Leonor Freitas, proprietária da Casa Ermelinda de Freitas. Leonor Freitas falou sobre a história da Casa Ermelinda de Freitas e a sua experiência no comando da empresa.
No final, houve
lugar a uma prova e venda dos vinhos deste 5.ª Edição. O resultado da venda dos
vinhos, como tem acontecido nas edições anteriores, destina-se a financiar intervenções
de restauro no valioso património da Igreja de S. Sebastião.
Texto e fotografias de José Alex Gandum
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Conferência de Estocolmo
sobre Políticas Ambientais fez 50 anos
A primeira
Conferência sobre Ambiente a nível global realizou-se há 50 anos na capital da
Suécia e ficou conhecida como Conferência de Estocolmo. Na altura participaram
quase todos os países do mundo, Portugal incluído. Um ano antes tinha sido
criada em Portugal, a CNA (Comissão Nacional do Ambiente), apoiada pela
designada Ala Liberal na Assembleia da República, em plena época Marcelista.
Essa Comissão teve por incumbência principal a preparação da presença de
Portugal na Conferência de Estocolmo, uma tentativa do anterior Regime de
limpar a má imagem que tinha em manter as colónias e continuar a promover
guerras nessas mesmas colónias africanas.
Na semana
passada, o ICS (Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa)
assinalou a data com uma conferência que se estendeu por dois dias e reuniu os
maiores especialistas portugueses da área do ambiente. A socióloga Luísa
Schmidt abriu a Conferência, o Ministro do Ambiente e da Ação Climática. Duarte
Cordeiro, fez o encerramento.
De entre as muitas e excelentes intervenções, destaque para Viriato Soromenho-Marques, que subordinou a sua apresentação a "Meio Século de Luta pelo Futuro - Da Esperança à Resistência". Lembrou o programa de televisão "Há só uma Terra", que foi transmitido nos anos 60 e 70 do século XX, destacando uma frase dita em 1972 por um dos maiores ambientalistas portugues como foi José Correia da Cunha: "Nas próximas décadas a humanidade será submetida a uma prova duríssima, a um teste de resistência vital para a sua sobrevivência na face do nosso planeta...". E o próprio Viriato Soromenho-Marques, ainda bastante jovem, escreveu em 1978 no Manifesto de Acção Ecológica de Setúbal: "Chegámos a uma encruzilhada em que a História e a Natureza ameaçam colidir. O poderio humano ramificou-se a todos os cantos do planeta. Se esse poderio continuar a ser movido pelas forças cegas do lucro e da ganância poderemos estar certos que do encontro da História e da Natureza resultará no Apocalipse, o fim da História e a destruição da Natureza". Visões que poderiam ter sido escritas hoje!
Texto e fotografias de José Alex Gandum
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“A Relíquia”, de Eça de Queirós
Uma produção da companhia éter. Em cena na Quinta da Regaleira, em Sintra, nos próximos dias 1 e 2 de Outubro. Sessões de 20 minutos, entre as 14h00 e as 17h00.
https://etercultural.com/a-
“O tempo não é único: há uma duração diferente para cada trajectória; passa em ritmos diferentes, dependendo do lugar e da velocidade. Não é orientado: nas equações elementares do mundo, não existe diferença entre passado e futuro, é apenas um aspecto contingente que aparece quando olhamos para as coisas sem prestar atenção aos detalhes. (…) A noção de presente não funciona: no vasto universo, não existe nada a que possamos razoavelmente chamar presente.”
“A Ordem do Tempo”, Carlo Rovelli. 2017.
SP
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