Uma viagem no tempo em Castelo Rodrigo e synapsianos homenageados

 Esta semana, o Blogue Synapsis destaca:

 

- Uma viagem no tempo em Castelo Rodrigo

O casario tem paredes de granito, com telhados de tijolo vermelho, portadas de madeira e algumas janelas manuelinas. Ruas estreitas, alcantiladas e tortuosas, alinhadas em calçada de pedra, confluem para largos desafogados, onde se erguem edificações exibindo uma venerável e serena robustez, cercadas pelas muralhas da fortaleza medieval.

Crónica e fotografias de Salvador Peres


- Synapsianos homenageados

A 15 de Setembro, Setúbal festeja o Dia de Bocage e da Cidade. Este ano, serão distinguidos dois membros do grupo Synapsis: Francisco Borba, Presidente da LASA – Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão e o pintor Nuno David. Em cerimónia distinta, também no Salão Nobre dos Paços do Concelho, será distinguida com entrega da Medalha de Prata e Diploma da LASA, a directora do MAEDS e synapsiana Maria Joaquina Soares.

 

- Visita guiada ao Convento de Mafra

O MAEDS organiza, no dia 1 de Outubro, uma visita guiada ao Convento de Mafra. Inscrição prévia obrigatória.

 

- Escrito nos Livros

“Memórias de Adriano”, Marguerite Yourcenar, 1974


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Uma viagem no tempo 


em Castelo Rodrigo


O casario tem paredes de granito, com telhados de tijolo vermelho, portadas de madeira e algumas janelas manuelinas. Ruas estreitas, alcantiladas e tortuosas, alinhadas em calçada de pedra, confluem para largos desafogados, onde se erguem edificações exibindo uma venerável e serena robustez, cercadas pelas muralhas da fortaleza medieval.



Erguendo-se sobre os vales dos rios Águeda e Côa, a pouca distância do curso do Douro internacional, vizinha da serra da Marofa, a aldeia de Castelo Rodrigo só passou a fazer parte do território português em 1297. Antes, desde o século XI, pertenceu ao Reino de Leão.

Hoje, freguesia do município de Figueira de Castelo Rodrigo, a bela e altaneira aldeia da Beira Interior faz, desde 1991, parte das aldeias históricas de Portugal.


Diz-se que os Túrdulos - povo que habitava a Hispânia Bética, uma das três províncias romanas na Hispânia - terão sido os primeiros a ocupar a região. Na larga envolvente de Castelo Rodrigo são visíveis vestígios da existência de villas, pontes e calçadas romanas, entre eles, a Torre das Águias, um templo romano, cuja construção data do século II d.C.



Entrar em Castelo Rodrigo é recuar no tempo, à época medieval. A todo o momento, esperamos ver surgir garbosos cavaleiros, cavalgando soberbas montadas, exibindo túnicas, espadas, elmos e armaduras. E gente do povo, em alegre bulício, dando cor e vida àquela aldeia notável.

Hoje, Castelo Rodrigo, apesar de lugar de romagem turística, não perdeu o seu encanto e o seu espaço de quietude e recolhimento. Quando a noite cai sobre a aldeia, as sombras evocam essas épocas de antanho, levando-nos, fascinados, numa viagem através do tempo.



Texto e fotografias de Salvador Peres

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Synapsianos homenageados

A 15 de Setembro, Setúbal festeja o Dia de Bocage e da Cidade.

Na sessão solene evocativa, com início às 09h30, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, serão entregues as Medalhas de Honra da Cidade a personalidades e entidades do concelho. Este ano, serão distinguidos dois membros do grupo Synapsis: Francisco Borba, Presidente da LASA – Liga dos Amigos de Setúbal e Azeitão e o pintor Nuno David.



No mesmo dia 15, pelas 18h00, em cerimónia distinta, também no Salão Nobre dos Paços do Concelho, serão homenageados pela LASA duas personalidades setubalenses que a LASA deliberou distinguir com entrega da sua Medalha de Prata e Diploma: o médico Mário Moura e a directora do MAEDS e membro do grupo Synapsis, Maria Joaquina Soares.



Texto SP. Fotografias de José Alex Gandum

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Visita guiada 
ao Convento de Mafra

O MAEDS organiza, no dia 1 de Outubro, uma visita guiada ao Convento de Mafra. Inscrição prévia obrigatória.


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Escrito nos Livros

“É difícil permanecer imperador na presença de um médico e difícil também conservar a qualidade de homem. O olho do prático só via em mim um montão de humores, triste amálgama de linfa e de sangue. Veio-me esta manhã, pela primeira vez, a ideia de que o meu corpo, este fiel companheiro, este amigo mais seguro, melhor conhecido por mim que a minha alma, não passa de um monstro dissimulado, que acabará por devorar o seu dono.”

“Memórias de Adriano”, Marguerite Yourcenar, 1974.

SP




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