"Nova Ordem Mundial" em debate na Gulbenkian e Textos Escolhidos de Gonçalo Ribeiro Telles
Esta semana, o Blogue Synapsis destaca:
- Uma "Nova Ordem Mundial"
esteve em debate na Gulbenkian
'Rumo a uma Nova Ordem Mundial?' foi tema de uma série
de conferências promovidas pelo Clube de Lisboa e que se realizaram na Fundação
Calouste Gulbenkian na passada semana. Das muitas conclusões sobressaíram as de
que a pandemia e a guerra na Ucrânia - para além das Alterações Climáticas -
catapultaram a Europa para o centro das decisões mundiais. Uma Europa, que
tantos diziam estar em decadência, e que apesar dos seus complexos de
inferioridade, tem tudo para se afirmar, nas palavras de Marcelo Rebelo de
Sousa, Presidente da República, "como uma potência global... a bem da
democracia e do ambiente".
Crónica e fotografias de José Alex Gandum
- Apresentação
do livro Textos Escolhidos, de Gonçalo Ribeiro Telles
27 de outubro [quinta-feira] | 18h30
Galeria Fernando Pessoa - Largo do Picadeiro, n.º
10 - 1º, Lisboa
(porta dentro da esplanada do Café no Chiado).
Sugestão de Eduardo Carqueijeiro
- e-Vox apresentou-se em
concerto na Biblioteca Municipal de Setúbal
No passado dia 15 de Outubro, o e-Vox apresentou-se ao público no seu
habitual formato intimista, com composições que nascem da fusão entre música
erudita e jazzística, no espaço erudito da Biblioteca Municipal de Setúbal.
-
Escrito nos Livros
Na tarde de 23 de Abril (de 1945), chegou ao bunker um telegrama
de Berchtesgaden. Nele, Göring perguntava se a determinação de Hitler de
“se manter na fortaleza de Berlim” punha em vigor o decreto de 29 de Junho de
1941, pelo qual ele seria designado marechal do Reich, ou seja, sucessor
do Führer com plenos poderes, no caso de Hitler se ver privado da
sua liberdade de acção.
Joachim Fest, “No Bunker de Hitler – Os últimos dias do Terceiro Reich”,
2002
- Palavras que não mudaram o Mundo
45% dos padeiros têm mais de 55 anos. Dos restantes 55%, número que
perfaz a totalidade, mais de metade tem entre 35 e 47 anos de idade, mas só faz
pão há menos de dois anos. Para agravar o problema crise, cerca de um terço da
metade destes últimos só há muito pouco tempo começou a meter as mãos na massa.
Crise à vista na panificação? Talvez. Mas também pode ser um erro de cálculo da
sondagem, que, diga-se em abono da profissão, não foi feita por padeiros.
Salvador Peres, Outubro 2022
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Para outros oradores, vivemos um tempo único, o mundo
que nós conhecemos e que nos dava algumas certezas, esse mundo transformou-se
radicalmente em pouco tempo. E, como diz David Simas, responsável pela Fundação
Obama, "neste mundo de incertezas já só temos um porto seguro: a Europa,
porque a Europa é dos poucos continentes que defende uma ordem baseada em
regras de democracia e liberdade". E a Europa é também o Continente que
historicamente melhor conhece os outros Continentes.
Mais se adiantou que muita coisa está a mudar e as
cidades estão a ser o centro das mudanças. Porque, mesmo nos países europeus em
que a democracia é regra, essa democracia restringe-se às grandes cidades,
porque fora das cidades grandes a democracia é uma miragem. Deu-se o exemplo da
Polónia (onde a democracia se cinge a Varsóvia e Cracóvia) ou da Hungria (Budapeste).
Também o clima tem tido influências mundiais nas
últimas décadas, estando a Europa à frente da mitigação das Alterações
Climáticas, com a criação de leis rígidas. Nos últimos anos as
transformações climáticas evoluíram para uma situação de emergência, as
desigualdades de riqueza e rendimento aumentaram local e globalmente, potências
regionais tornaram-se mais assertivas, fundamentalismos identitários originaram
guerras e a inflação e a dívida tornaram-se ameaças globais.
E como já se percebeu, em função dos acontecimentos
dos últimos anos, já nada se consegue prever com antecedência, pois os
acontecimentos dramáticos e imprevisíveis sucedem-se a um ritmo nunca
visto. E isto no século da tecnologia e - pensava-se - da paz. Por isso,
há que dar força e acreditar cada vez mais nas potencialidades políticas,
sociais e ambientais da Europa.
Texto e fotografias de José Alex Gandum
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Apresentação do livro Textos Escolhidos,
de Gonçalo Ribeiro Telles
27 de outubro [quinta-feira] | 18h30
Galeria Fernando Pessoa - Largo do Picadeiro, n.º
10 - 1º, Lisboa
(porta dentro da esplanada do Café no Chiado)
Neste ano de comemoração do centenário do nascimento
de Gonçalo
Ribeiro Telles, a Argumentum Edições apresenta o livro Textos
Escolhidos, no Centro Nacional de Cultura.
Entrevistas, apontamentos de trabalho, pareceres e comunicações a congressos e
artigos de opinião, são alguns dos textos muito diversos, que estão reunidos
neste livro, escritos por Gonçalo Ribeiro Telles ao longo de décadas de
atividade profissional e de luta empenhada por causas.
Oradores: Guilherme d’Oliveira Martins e Fernando
Santos Pessoa
ENTRADA LIVRE
Sugestão de Eduardo Carqueijeiro
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e-Vox em concerto na
Biblioteca Municipal de Setúbal
No passado dia 15 de Outubro, o e-Vox apresentou-se ao público no seu
habitual formato intimista, com composições que nascem da fusão entre música
erudita e jazzística, no espaço erudito da Biblioteca Municipal de Setúbal.
O concerto desenvolveu-se na fusão do som e da palavra que resulta da abordagem musical e poética de Frei Agostinho da Cruz, Bocage e Sebastião da Gama.
Texto de Salvador Peres. Fotografias de Alexandre Murtinheira
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Escrito
nos Livros
Na tarde de 23
de Abril (de 1945), chegou ao bunker um telegrama de Berchtesgaden.
Nele, Göring perguntava se a determinação de Hitler de “se manter na
fortaleza de Berlim” punha em vigor o decreto de 29 de Junho de 1941, pelo qual
ele seria designado marechal do Reich, ou seja, sucessor do Führer
com plenos poderes, no caso de Hitler se ver privado da sua liberdade de acção.
Joachim Fest, “No Bunker de Hitler – Os últimos dias do Terceiro Reich”, 2002
Sugestão de Salvador Peres
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Palavras que não mudaram o Mundo
45% dos padeiros têm mais de 55 anos. Dos restantes 55%, número que perfaz a totalidade, mais de metade tem entre 35 e 47 anos de idade, mas só faz pão há menos de dois anos. Para agravar o problema crise, cerca de um terço da metade destes últimos só há muito pouco tempo começou a meter as mãos na massa. Crise à vista na panificação? Talvez. Mas também pode ser um erro de cálculo da sondagem, que, diga-se em abono da profissão, não foi feita por padeiros.
Salvador Peres, Outubro 2020
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