Da janela do meu Rio. Kazuo Ishiguro. Interlúdio entre Natal e Ano Novo
Esta semana, o Blogue Synapsis destaca:
- Da janela do meu
rio
Um poema visual de Isabel
Melo. Uma homenagem de uma synapsiana ao grupo Synapsis.
Poema de Isabel Melo
- Escrito nos Livros - Nocturnos - Kazuo Ishiguro
“Em Nocturnos, Kazuo Ishiguro explora os temas do
amor, da música e da passagem do tempo. Das piazze italianas às colinas de
Malvern, de um apartamento londrino à zona «reservada» de um luxuoso hotel de
Hollywood, encontramos nestas páginas uma singular galeria de personagens - de
jovens sonhadores a músicos de café e a vedetas em declínio - num momento
particular de reflexão e de reavaliação das suas vidas.”
A escolha de Eduardo Carqueijeiro
-
Palavras que não mudaram o Mundo - A distribuição do bem
A
distribuição do bem causa sempre invejas e incompreensões. Se eu faço bem a uma
pessoa e não faço bem a outra, mesmo que a outra não mereça que se lhe faça
bem, estou metido num bonito sarilho. Fazer o bem é bem mais difícil que fazer
o mal. Para o mal não sobram invejas nem incompreensões: depois de feito, está
feito e ninguém vem reclamar a sua autoria. Já o bem tem sempre mais intenções
que ocorrências. É ver o cortejo de gente que o apregoa e não o cumpre.
Salvador
Peres, Dezembro de 2022
- A
música que se ouve por cá - Interlúdio entre Natal e Ano Novo
Hoje, algumas sugestões para esta nossa época do ano, período de
reencontros e de desejos em tempos renovados. Yo-Yo Ma+Alison Krauss; Hans Zimmer; dueto histórico entre Pavarotti e Dalla e Rufus
du Sol.
A escolha de Eduardo Carqueijeiro
-
Na minha cidade há um Rio
Esta semana, Céu de
chumbo Pairando no Sado”. a fotografia de José Alex Gandum
Com a Serra de S.
Luís e a Baía de Setúbal em fundo, um céu de chumbo cobre as águas que agitam a
serenidade do Sado.
Fotografia
de José Alex Gandum
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Da janela do meu rio
Da janela do meu rio
Aquele que chamam de azul
Vejo caminhantes
Com lábios de sorriso
Mentes decididas
Que se afastam do comum
Não conformados
Ultrapassam fases entorpecidas.
Cantam e transformam a vida
Dela fazem pinturas
Com questões constroem a poesia
Dos problemas fazem palavras
Escultura, fotografia
E passam-nos ao blog, à revista.
Com seus pés firmes
Sobem a serra
E dos poetas e frades seguem o caminho
Tocam sons da Natureza,
E dela fazem filmes
Perguntei quem eram, disseram
SYNAPSIS!
Pensei com o que podia rimar
Não encontrei logo, mas então entendi
Que a sua filosofia
Era simplesmente construir vida,
Para a vida não ficar vazia.
16/12/2022
Isabel Melo
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Palavras que não mudaram o Mundo
A distribuição do bem
A distribuição do bem causa sempre invejas e incompreensões. Se eu faço bem a uma pessoa e não faço bem a outra, mesmo que a outra não mereça que se lhe faça bem, estou metido num bonito sarilho. Fazer o bem é bem mais difícil que fazer o mal. Para o mal não sobram invejas nem incompreensões: depois de feito, está feito e ninguém vem reclamar a sua autoria. Já o bem tem sempre mais intenções que ocorrências. É ver o cortejo de gente que o apregoa e não o cumpre.
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Escrito nos Livros - Nocturnos - Kazuo Ishiguro
“Em Nocturnos, Kazuo
Ishiguro explora os temas do amor, da música e da passagem do tempo. Das piazze
italianas às colinas de Malvern, de um apartamento londrino à zona «reservada»
de um luxuoso hotel de Hollywood, encontramos nestas páginas uma singular
galeria de personagens - de jovens sonhadores a músicos de café e a vedetas em
declínio - num momento particular de reflexão e de reavaliação das suas vidas.
Terno, íntimo e cheio de humor, este quinteto de
histórias é marcado por um motivo recorrente: o esforço para preservar o
sentido do romance na vida. É um livro para quem se recusa a perder a esperança
e teima em ver o lado positivo de tudo o que de bom e mau sucede. Lições de
vida e a vida em lições de mestria narrativa.”
https://www.wook.pt/livro/nocturnos-kazuo-ishiguro/2081022
A sugestão de Eduardo Carqueijeiro
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A música que
se ouve por cá
Yo-Yo Ma
(1955) violoncelista famoso, cabeça de cartaz em todo o mundo, Embaixador da
Paz das Nações Unidas, aqui em parceria improvável sobre um cântico
tradicional, com Alison Krauss (1971) reconhecida cantora americana de
bluegrass, com 27 grammies.
Hans Zimmer, um dos
maiores compositores sinfónicos (contemporâneo) dos nossos dias, alemão (
Frankfurt,1957), premiado com 2 óscares pela musica de filmes, autor de muito
outros como Gladiador, Last Samurai, Inception ou Dune. Aqui em versão
orquestral de interstellar.
A famosíssima peça Caruso, dedicada ao tenor italiano
Enrico Caruso, aqui em dueto histórico entre Pavarotti
(Modena,1935-2007) e Dalla (Bolonha 1943-2012).
"...aqui onde o mar brilha, e sopra forte o
vento, em frente ao Golfo de Sorrento"...
Rufus du Sol, grupo
alternativo australiano, "when the ligths come down, I wanna feel you
standing next to me, and can you hear me out?"... a natureza e a sua
transformação que discorre aceleradamente aos nossos olhos... "oh my
god"...
A escolha de Eduardo Carqueijeiro
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Na minha cidade há um Rio
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