Magazine Synapsis Fim de Ano 2022 e Metamorfose Necessária

 Esta semana, o Blogue Synapsis destaca:

 

- Magazine Synapsis Fim de Ano 2022

O Magazine Synapsis mudou a sua periodicidade, passando de quadrimestral a semestral, com a publicação de dois números por ano. 

Neste número de fim de ano 2022, que inicia a nova periodicidade do Magazine, sobrevoamos a nossa actividade na fase que mediou o fim da pandemia e o regresso à normalidade e damos nota de uma nova etapa da vida do grupo Synapsis.

Texto de Salvador Peres e João Coelho

 

- Metamorfose Necessária. Reler São Paulo

O Cardeal José Tolentino de Mendonça apresentou o seu novo livro na semana passada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Em vésperas de nova quadra natalícia, a obra 'Metamorfose Necessária. Reler São Paulo' vem a propósito, propondo a "redescoberta de um dos pensadores fundamentais do Ocidente, São Paulo" e faz uma viagem pela "história intelectual do cristianismo: um ensaio sobre São Paulo e o seu contributo para os tempos presentes", segundo o próprio autor.

Texto e fotografias de José Alex Gandum

 

- Escrito nos Livros – A Agência de Viagens Lemming, de José Carlos Fernandes

“Ao contrário da ignota Dúlia, a cidade de Pesto disfruta de grande renome. É um dos destinos turísticos mais procurados. A principal razão para esta fama são os seus numerosos monumentos. Do que ninguém suspeita é que os factos históricos a que os monumentos aludem são completamente falsos.”

Escolha de Salvador Peres

 

- Palavras que não mudaram o Mundo - Ser optimista, ou nem por isso…

Apesar do estado miserável a que chegámos, ainda consigo ser optimista. Isto só é possível graças ao carácter compassivo que me caracteriza.  Mesmo agora, que talvez devesse ser mais pessimista que optimista, tendo em conta o estado do mundo. 

Salvador Peres, Dezembro de 2022

 

- A música que se ouve por cá


Uma nova rubrica do Blogue Synapsis.

Laura Mvula, “Sing to the moon” e Vaughan Williams, “The lark ascending”.

A escolha de Eduardo Carqueijeiro.


- Na minha cidade há um Rio

Esta semana, “Navio-Escola Sagres no Sado”. a fotografia de SP

Setúbal foi a primeira paragem em Portugal do Navio-Escola Sagres, no âmbito da viagem de regresso do Brasil, onde participou nas Comemorações do Bicentenário da Independência.

Fotografia de Salvador Peres


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Ana Isa Ferias


Magazine S
ynapsis 

Fim de Ano 2022


(leia aqui o Magazine)

https://issuu.com/synapsis-magazine/docs/23_-_magazine_synapsis_fim_ano_2022

O Magazine Synapsis mudou a sua periodicidade, passando de quadrimestral a semestral, com a publicação de dois números por ano. 

Neste número de fim de ano 2022, que inicia a nova periodicidade do Magazine, sobrevoamos a nossa actividade na fase que mediou o fim da pandemia e o regresso à normalidade e damos nota de uma nova etapa da vida do grupo Synapsis.


Alexandre Murtinheira



Nuno David

Citando João Coelho, que escreveu o editorial deste número, “Com a pandemia, tivemos um abrandamento de actividade, mas a utopia não esmoreceu, e logo que o inverno pandémico o permitiu, novos projectos surgiram ou renasceram – o regresso à natureza com as caminhadas, as exposições e concertos, a poesia, as Sextas de Arte e Ciência e o cinema (produção Synapsis). Este magazine foi inteiramente elaborado pela comunidade Synapsiana, e já somos 29, com a entrada em outubro de Maria Helena Mattos. Destes, quinze participam no portefólio e quatro participam nos temas centrais: a abordagem à “Literatura de Natal: livros com aroma e azevinho”, por Fátima Ribeiro de Medeiros; o destaque à exposição “A Arte e o Néctar da Vida”, por Isabel Melo; a reflexão “Como uma troca de vogais pode ser uma solução”, por João Reis Ribeiro, e o balanço da actividade do Synapsis, assim como a apresentação do novo filme de Alberto Pereira “Itinerário – o meu caminho até Sebastião da Gama”, por Salvador Peres.”



Francisco Borba


Alberto Pereira

Leiam e divulguem o Magazine Synapsis e sigam-nos através de:

https://synapsis-synapsis.blogspot.com/

https://www.facebook.com/synapsis.setubal

Email: synapsis11@gmail.com

Texto de Salvador Peres e João Coelho


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Metamorfose Necessária. Reler São Paulo

Tolentino de Mendonça apresentou um novo livro

O Cardeal José Tolentino de Mendonça apresentou o seu novo livro na semana passada na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Em vésperas de nova quadra natalícia, a obra 'Metamorfose Necessária. Reler São Paulo' vem a propósito, propondo a "redescoberta de um dos pensadores fundamentais do Ocidente, São Paulo" e faz uma viagem pela "história intelectual do cristianismo: um ensaio sobre São Paulo e o seu contributo para os tempos presentes", segundo o próprio autor.

Na apresentação da obra, foi referido que os textos de são Paulo são um clássico não só da religião, mas também da civilização ocidental. Paulo viveu toda a vida num ritmo comunitário, cultivou uma finíssima rede de relações pessoais, tinha um conjunto de colaboradores que partilhavam o seu quotidiano e o seu pensamento. Um livro para retomar o prazer de ler um dos grandes autores da nossa civilização - e de verificar a sua actualidade.



A obra foi apresentada por António Feijó, Presidente da Fundação Calouste Gulbenkian, e pelas historiadoras e investigadoras Ângela Barreto Xavier e Teresa Bartolomei. A chancela da obra é da Quetzal Editores. 

José Tolentino de Mendonça é poeta, sacerdote e professor. Nascido em Machico, ilha da Madeira, vive actualmente no Vaticano, onde é - desde 2018 - responsável pela Biblioteca Apostólica e pelo Arquivo Secreto do Vaticano, tendo sido nomeado Cardeal em 2019. Em 2022, foi escolhido pelo Papa Francisco como prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação da Santa Sé.

 Texto e fotografias de José Alex Gandum


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Escrito nos Livros
A Agência de Viagens Lemming

“Pesto e a falsificação da história

Ao contrário da ignota Dúlia, a cidade de Pesto disfruta de grande renome. É um dos destinos turísticos mais procurados. A principal razão para esta fama são os seus numerosos monumentos. Do que ninguém suspeita é que os factos históricos a que os monumentos aludem são completamente falsos. Os turistas guardam respeitosamente silêncio junto ao Memorial ao Massacre dos Diabéticos (1544). Um obelisco que comemora a nomeação do Conde Valtusi (1503-1561) como Grande Mostardeiro do Papa. Uma lápide que assinala a Revolta dos Sicofantas (1738). Um monumento aos soldados caídos em combate durante a Guerra da Borracha (1921-23). A praça onde São Pacómio (890-987), Bispo de Brno, foi martirizado com a idade de 97 anos. (…) E quando ao célebre castelo de Sifra, onde se diz que, em 1377, os defensores da numeração romana se fizeram chacinar até ao último homem pelos partidários da numeração árabe, foi, na verdade, construído em 1938 por Ludomir Vonderbra, um industrial de lingerie com tendências megalómanas que devotou a sua vida à luta contra a gravidade.”

“A Agência de Viagens Lemming”, de José Carlos Fernandes

A escolha de Salvador Peres


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Palavras que não mudaram o Mundo

Ser optimista, ou nem por isso…

Apesar do estado miserável a que chegámos, ainda consigo ser optimista. Isto só é possível graças ao carácter compassivo que me caracteriza.  Mesmo agora, que talvez devesse ser mais pessimista que optimista, tendo em conta o estado do mundo. 

Talvez só haja uma solução para o buraco em que nos vemos metidos: ser optimista. Porque ser-se optimista é aceitar que tudo corra da forma que tiver de correr, mesmo que corra mal.

Isto pode cheirar a um pessimismo mitigado temperado com uma pitada de optimismo comedido. Ou seja, uma forma de dizer: quero lá saber como correm as coisas; afinal, que posso eu fazer para que corram bem ou mal? Assumir que este meu optimismo declarado, talvez não passe de uma maneira de encobrir o meu pessimismo inconfessado.

Salvador Peres, Dezembro 2022

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A música que se ouve por cá


Contemporâneo:

Laura Mvula, Sing to the moon

https://youtu.be/4Wh-uQDL8RM

“A inspiração por trás desta música surgiu de uma biografia da cantora de jazz americana Adelaide Hall intitulada Underneath a Harlem Moon. Sing to the moon and the stars will shine”


Clássico

Vaughan Williams, The lark ascending

https://youtu.be/ZR2JlDnT2l8

The Lark Ascending foi inspirado num poema com o mesmo nome escrito por George Meredith, que conta a história de uma cotovia que canta uma bela canção, quase celestial, numa paisagem que se vai sentindo aos poucos.

Vaughan Williams (1872 /1958) compositor inglês, finalizou The Lark Ascending em 1920, logo após a Primeira Guerra Mundial.

escolha de Eduardo Carqueijeiro

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Na minha cidade há um Rio

Esta semana, “Navio-Escola Sagres no Sado”

Setúbal foi a primeira paragem em Portugal do Navio-Escola Sagres, no âmbito da viagem de regresso do Brasil, onde participou nas Comemorações do Bicentenário da Independência.

Fotografia de Salvador Peres


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