JANTAR DE NATAL DO SYNAPSIS E O CONTO "O MENINO JESUS DO NATAL"

O Synapsis deseja um Bom Natal a todos os seus Membros e Amigos, com muita Saúde e Amizade.

E em vésperas de Natal, o Synapsis tinha de destacar o Jantar de Natal do Grupo, por vários e válidos motivos, mas especialmente porque este Jantar simbolizou o regresso ao convívio natalício synapsiano depois dos anos de pandemia. Fotos e algum texto a seguir. E ainda as rubricas:

 

O Menino Jesus do Natal - Um Conto de Natal

“Quando, há dois mil e tal anos atrás, os incansáveis Gaspar, Baltasar e Belchior, inspirados por uma brilhante estrela no céu, chegaram à gruta de Belém, não foi ao Pai Natal que ofereceram o ouro, o incenso e a mirra, mas sim a Jesus de Nazaré, que, na altura, devido à sua tenra idade, ficou singelamente conhecido por Menino Jesus…”

Texto de Salvador Peres

 

Escrito nos Livros - "Almoço de Domingo", de José Luís Peixoto

Volto agora a este enredo, aconchegante, narrado com a mesma escolha de palavras de quando eu usava calções, ainda na escola, um menino. A sucessão natural das frases acrescenta valor à existência, aumenta este instante, tempo inundado de passado e de futuro.

Escolha de Maria Helena Mattos

 

 

Palavras que não mudaram o mundo - Santos e Pecadores

Se Deus quisesse que fôssemos todos iguais não havia santos e pecadores, apenas pecadores ou santos, ou nem uma coisa nem outra, mais iguaizinhos uns aos outros. O mal precisa da diferença para se afirmar. Nasce da diversidade. Por isso Deus inventou o livre arbítrio e nos fez diferentes para podermos escolher um dos dois caminhos, o do bem e o do mal.

Salvador Peres

 

A Música que se ouve por cá

Contemporâneo: WhoMadeWho live at Abu Simdel (Fevereiro de 2021) e Clássico: Rameau, Les Indes Galantes (Agosto de 1735)

Sugestões de Eduardo Carqueijeiro

 

Na Minha Cidade há um Rio

"Fugindo do Dilúvio" - Foto de Salvador Peres


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O SYNAPSIS DESEJA UM FELIZ NATAL 

A TODOS OS SEUS MEMBROS E AMIGOS



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JANTAR DE NATAL DO SYNAPSIS 

NO RESTAURANTE CALHABEM

A expressão popular diz que nunca se deve voltar ao local onde se foi feliz. Mas o Synapsis prova o contrário: e assim o Synapsis voltou ao Calhabem, onde tudo começou no dia 9 de Abril de 2010. E calhou mesmo bem: foi um jantar de verdadeiro convívio synapsiano, onde se deu as boas-vindas aos cinco mais recentes membros do Synapsis, acompanhados pelo melhor peixe grelhado de Setúbal, com a magia do Sr. João Miguel e da D. Isabel


Além da degustação de fabulosas entradas e de variado peixe grelhado, tudo isto acompanhado de de excelentes néctares, houve tempo para intervenções através de textos, contos e muita poesia. Ainda uma referência ao dia em que tudo começou, com Salvador Peres:

 

“Um resumo da acta fundadora do Synapsis

Cerca das vinte horas do nono dia do quarto mês do ano de dois mil e dez depois de Cristo encontraram-se em Setúbal, na sala lá de dentro do restaurante Calhabem, várias pessoas que já se conheciam de ginjeira há muito tempo e que decidiram manifestar-se agradadas com a ideia de terem sido, serem ainda e desejarem continuar a ser amigos.(…)

Nomeando-os por desordem de entrada, da esquerda para a direita e eventualmente vice-versa, eram então os convivas:

Nuno David, António Marrachinho Soares, Salvador Peres, Diná Peres, Carlos de Medeiros, Eduardo Carqueijeiro, Alexandre Murtinheira, João Completo, Natália Juskiewicz, José Alex Gandum e António Manuel dos Santos.

Para além de decidirem estabelecer que continuarão a ser amigos, afirmaram-se também dispostos a fazer – individualmente ou em grupo, mas sempre com o conhecimento e o apoio uns dos outros - coisas criativas em locais mais ou menos aprazíveis, dentro das suas diversas artes. (…)”


E os novos membros: Fátima Ribeiro de Medeiros, Isabel Melo, Maria Helena Mattos, Josete Perdigão e João Reis Ribeiro. A todos eles a mensagem de bem-vindos ao SYNAPSIS:


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O Menino Jesus do Natal 

- Um Conto de Natal

 

Quando, há dois mil e tal anos atrás, os incansáveis Gaspar, Baltasar e Belchior, inspirados por uma brilhante estrela no céu, chegaram à gruta de Belém, não foi ao Pai Natal que ofereceram o ouro, o incenso e a mirra, mas sim a Jesus de Nazaré, que, na altura, devido à sua tenra idade, ficou singelamente conhecido por Menino Jesus.

A tradição foi perpetuando este terno momento através dos séculos. Mas, há bem pouco tempo, fruto desse magnífico fenómeno chamado "globalização", o Menino Jesus, coitado, que não passou da cepa torta (nas palhinhas nasceu e nas palhinhas continua), passou de moda. Provavelmente, por falta de um assessor de imagem ou de uma boa agência de publicidade, dessas que tanto vendem sabonetes, como presidentes da República.

Modernamente, nascido numa casa da classe média-alta, com seis assoalhadas, incluindo suite com casa de banho privada, lareira, electricidade, água e gás canalizado, garagem, TV por cabo e internet, sem burros nem vacas à mistura, temos o inefável Pai Natal.

É, portanto, este simpático velhote, de longas barbas brancas, vestido de barrete e pijama vermelho, voando de trenó puxado a renas, com o alto patrocínio de uma poderosa marca de refrigerantes, que distribui as prendas aos meninos que se portam bem, substituindo, nesse papel, o Menino Jesus, que por nunca ter chegado à maioridade, nem sequer dispor de carta de condução, pode jamais fazer concorrência ao luminoso e feérico trenó voador de “Papai Noel”, como lhe chamam carinhosamente os nossos irmãos brasileiros.

Porém, estando nós na quadra natalícia, época fadada para um clima de grande compreensão e tolerância, atrevo-me a recuperar a figura do Menino Jesus e desejar a todos um Feliz Natal sob a Sua Santa protecção.

 Salvador Peres, Dezembro 2022


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Escrito nos Livros

 

Volto agora a este enredo, aconchegante, narrado com a mesma escolha de palavras de quando eu usava calções, ainda na escola, um menino. A sucessão natural das frases acrescenta valor à existência, aumenta este instante, tempo inundado de passado e de futuro.


“Almoço de Domingo”, José Luís Peixoto, Quetzal, 1. Ed. 2021

 A escolha de Maria Helena Mattos


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 Palavras que não mudaram o mundo 

- Santos e Pecadores

Se Deus quisesse que fôssemos todos iguais não havia santos e pecadores, apenas pecadores ou santos, ou nem uma coisa nem outra, mais iguaizinhos uns aos outros. O mal precisa da diferença para se afirmar. Nasce da diversidade. Por isso Deus inventou o livre arbítrio e nos fez diferentes para podermos escolher um dos dois caminhos, o do bem e o do mal.

Salvador Peres


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A Música que se ouve por cá


Hoje trago-lhes duas obras de grande envergadura, cada uma representativa da sua ‘época’.

Contemporâneo: WhoMadeWho live at Abu Simdel (Fevereiro de 2021)

https://youtu.be/BDwAlto-NKU

WhoMadeWho é um grupo independente Dinamarquês, originário de Copenhague. WhoMadeWho, nesta performance, toca ao vivo nos antigos templos egípcios em Abu Simbel, constituídos por dois templos construídos pelo faraó Ramsés II em 1244 a.c.

O trio comentou esta actuação referindo que foi o momento mais especial da sua carreira.

Only you keep me going, through my daydreams, through my actions,…

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·        Clássico: Rameau, Les Indes Galantes (Agosto de 1735)

Les Indes galantes é uma ópera composta por Jean-Philippe Rameau (1683-1764), nome incontornável e expoente máximo do Barroco e espetáculo lírico francês. Este trabalho é geralmente considerado o mais representativo e a obra-prima no género ópera-ballet.

Les Indes galantes simboliza a era despreocupada e refinada, dedicada aos prazeres e bravuras de Luís XV e sua corte. 

Tendre amour : https://youtu.be/3C322CzORgc

Existe um excelente documentário sobre Les Indes galantes, de Philippe Béziat sobre os preparativos e ensaios da ópera de Jean-Philippe Rameau, realizado em 2019 na ópera Bastille em Paris.

https://youtu.be/N-aysZscE9s


Sugestões de Eduardo Carqueijeiro


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Na Minha Cidade há um Rio




"Fugindo do Dilúvio" - Foto de Salvador Peres


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