O Natal é um Lugar e Faraós na Gulbenkian
- O Natal é um Lugar
Nos
tempos mediáticos que correm, com a globalização a marcar o ritmo das
economias, é inevitável que o Natal acabe por ser afogado nesta espécie de
tsunami consumista que varre o mundo.
O
Natal tornou-se numa marca de consumo à escala planetária, à sombra da qual se
realizam negócios de milhões. O que começou por ser, há mais dois mil anos, um rio
de mel de riqueza espiritual, tornou-se, progressivamente, nas últimas décadas,
numa torrente impetuosa de onde jorra uma imensa riqueza material.
Salvador Peres, Dezembro 2022
- Concerto de Natal na Igreja de S. Sebastião
Dia 10 de Dezembro, às 21h00,
Concerto de Natal na Igreja de S. Sebastião.
Coro de Santo Amaro de
Oeiras, dirigido pela maestrina Maria Repas Gonçalves, acompanhado ao piano por
António Laertes.
Fonte:
Isabel Melo e Amigos da Paróquia de S. Sebastião
“Tutankhamon, Nefertiti, Cleópatra… estes faraós são
hoje celebridades, mas nem sempre o foram. Descubra como a figura do faraó e o
Antigo Egito ocuparam o nosso imaginário ao longo de cinco mil anos de
História.
Faraós Superstars é uma exposição concebida em torno
da figura do faraó e do lugar que o Antigo Egito ocupa no nosso imaginário, em
5000 anos de História, da Antiguidade aos dias de hoje. Pretende refletir sobre
a popularidade destas personagens históricas e por vezes míticas que são os
faraós.”
Texto e fotografias: Sítio da Fundação Calouste
Gulbenkian
-
Escrito nos Livros – Sobre o Futuro - Martin Rees
Se estamos num multiverso,
isso implica uma quarta e mais grandiosa revolução coperniciana; tivemos a
revolução coperniciana propriamente dita, depois a compreensão de que existem
milhares de milhões de sistemas planetários na nossa galáxia.”
Escolha de Salvador Peres
- Palavras que não mudaram o Mundo - Um Deus Opcional
Experiência realizada por uma equipa internacional,
trabalhando sobre a teoria da mecânica quântica – que descreve o mundo das
partículas subatómicas - mostra que o Universo é mesmo “fantasmagórico”.
Salvador Peres, Dezembro de 2022
- Na minha cidade há um Rio
Esta semana, uma fotografia de António
Manuel dos Santos, a que demos o título de “Desaguam nuvens no Portinho da
Arrábida”. A estonteante beleza do Sado e da Arrábida como que na expectativa
da tempestade que se aproxima.
Fotografia de António Manuel dos
Santos. Texto de Salvador Peres
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O Natal é um lugar
Nos
tempos mediáticos que correm, com a globalização a marcar o ritmo das
economias, é inevitável que o Natal acabe por ser afogado nesta espécie de
tsunami consumista que varre o mundo.
O
Natal tornou-se numa marca de consumo à escala planetária, à sombra da qual se
realizam negócios de milhões. O que começou por ser, há mais dois mil anos, um rio
de mel de riqueza espiritual, tornou-se, progressivamente, nas últimas décadas,
numa torrente impetuosa de onde jorra uma imensa riqueza material.
Em
que eixo se posiciona o Natal neste momento, é pergunta que aflora a muitos
espíritos. Estará ele afastado definitivamente do valor espiritual que o marcou
desde o início? Ou será que, a despeito do rumo materialista que o enforma, ele
ainda nos conduz, guiados pela estrela luminosa, ao lugar onde nasceu uma nova luz
de esperança para a humanidade?
A
pergunta não tem uma resposta fácil nem definitiva. Cada um, no seu íntimo,
lerá e valorizará os sinais dos tempos de acordo com as suas motivações e
convicções.
Pela
parte que me toca, continuo a acreditar que o Natal vale a pena. E digo isto,
porque considero que o Natal não é uma época, mas sim um lugar. Uma geografia
imaterial por onde se chega através de veredas e atalhos subtis, que serpenteiam
à sombra das velozes e soberbas auto-estradas dos novos tempos.
É
por esses caminhos de pura imaterialidade (que trilho sem me esquecer que
existem outros mais materiais), que vivo cada Natal. Atalhos por onde emerge o
silêncio dos espaços siderais, a singularidade de um nada repleto de
significado.
Salvador
Peres, Dezembro 2022
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Concerto de Natal
na Igreja de S. Sebastião
Concerto de Natal na Igreja
de S. Sebastião
Dia 10 de Dezembro, às 21h00,
Concerto de Natal na Igreja de S. Sebastião.
Coro de Santo Amaro de
Oeiras, dirigido pela maestrina Maria Repas Gonçalves, acompanhado ao piano por
António Laertes.
Organização dos Amigos da
Paróquia de S. Sebastião.
As reservas de lugares podem
ser feitas através dos telemóveis 919 521 778 / 917 616 929
ou pelo telefone do secretariado da Igreja, 265 523 051.
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Faraós Superstars
Fundação Calouste Gulbenkian
“Tutankhamon, Nefertiti, Cleópatra… estes faraós são
hoje celebridades, mas nem sempre o foram. Descubra como a figura do faraó e o
Antigo Egito ocuparam o nosso imaginário ao longo de cinco mil anos de
História.
Faraós Superstars é uma exposição concebida em torno
da figura do faraó e do lugar que o Antigo Egito ocupa no nosso imaginário, em
5000 anos de História, da Antiguidade aos dias de hoje. Pretende refletir sobre
a popularidade destas personagens históricas e por vezes míticas que são os
faraós.
Estes servem igualmente de parábola para ilustrar a
natureza e as vias da «celebridade», fazendo notar o seu lado efémero, mutável,
nem sempre associado ao reconhecimento histórico. Khufu, Nefertiti,
Tutankhamon, Ramsés e Cleópatra continuam a ser nomes familiares milhares de
anos após a morte destes faraós. Mas, atualmente, quem se lembra de Teti, de
Senuseret ou de Nectanebo?
Das antiguidades egípcias à música pop,
passando pelas iluminuras medievais e a pintura clássica, a exposição reúne
obras de diferentes naturezas, como peças arqueológicas, documentos e obras
históricas ou objetos contemporâneos.
Serão apresentadas cerca de 250 peças provenientes de
importantes coleções europeias, entre as quais do Museu Britânico, Museu do
Louvre, do Museo Egizio (Turim), do Ashmolean Museum (Oxford), do Musée d’Orsay
(Paris), do Mucem – Musée des Civilisations de l’Europe et de la Méditerranée
(Marselha) ou da Biblioteca Nacional de Portugal (Lisboa).
A exposição constitui ainda uma oportunidade para
refletir sobre o núcleo de arte egípcia do Museu Gulbenkian e sobre a relação
que o colecionador estabeleceu com o egiptólogo Howard Carter, conselheiro para
a maioria das suas aquisições, no contexto das comemorações do centenário da
descoberta do túmulo de Tutankhamon por Howard Carter e do bicentenário da
decifração dos hieróglifos pelo egiptólogo Jean-François Champollion.”
De 25 Novembro a 6 de Março de 2023
Das 10h00 às 18h00
Sextas-feiras, das 10h00 às 21h00
Encerra às Terças-feiras
Fonte: Sítio da Fundação Calouste Gulbenkian
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Escrito nos Livros
Sobre o Futuro - Martin Rees
Se estamos num multiverso, isso implica uma quarta e mais grandiosa revolução coperniciana; tivemos a revolução coperniciana propriamente dita, depois a compreensão de que existem milhares de milhões de sistemas planetários na nossa galáxia; depois que existem milhares de milhões de galáxias no nosso universo observável. Mas agora isso não é tudo. Todo o panorama que os astrónomos conseguem observar pode ser uma minúscula parte do resultado do “nosso” Big Bang, o qual, por sua vez, é apenas um “bang” num conjunto talvez infinito.
“Sobre o Futuro”, Martin Rees
Sugestão de Salvador Peres
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Palavras que não mudaram o Mundo
Um Deus Opcional
Experiência realizada por uma equipa
internacional, trabalhando sobre a teoria da mecânica quântica – que descreve o
mundo das partículas subatómicas - mostra que o Universo é mesmo
“fantasmagórico”.
Esta experiência, que estipula que o
simples facto de se observar uma partícula pode instantaneamente mudar o estado
de outra partícula, mesmo que situada a grande distância da primeira, põe em
causa as noções de real e irreal, verdadeiro e falso, existente e não
existente, e torna a ideia de Deus opcional: se acreditarmos nele, existe; se
não acreditarmos nele, é como se não existisse.
Salvador Peres, Dezembro 2022
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Na minha cidade há um Rio
Esta semana, uma fotografia de António Manuel dos Santos, a que demos o
título de “Desaguam nuvens no Portinho da Arrábida”. A estonteante beleza do
Sado e da Arrábida como que na expectativa da tempestade que se aproxima.
Fotografia de António Manuel dos Santos. Texto de Salvador Peres
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