Picasso e a Abstração
Esta semana, no Blogue Synapsis
ÍNDEX
Na Espuma
dos Dias
Picasso e a Abstração
Reportagem de Eduardo Carqueijeiro
Pelos caminhos do Xico das Saias
Reportagem de José Alex Gandum
As Palavras que eu Sou - Resendes Ventura
A sugestão de Fátima Ribeiro de Medeiros
Escrito nos
Livros
As Sombras De Uma Azinheira - Álvaro Laborinho Lúcio
A escolha de Isabel Melo
Palavras
que não mudaram o mundo
Falar mal dos Filósofos
Texto de Salvador Peres
A música
que se ouve por cá
Richard Hawley e Philippe Jaroussky
A escolha de Alexandre
Murtinheira
Na minha
cidade há um Rio
As mil águas do
Sado
José Alex Gandum
Comer Bem
Na Taberna do Zé Luís
A escolha de José Alex Gandum
Na Espuma dos Dias
Picasso e a Abstração
Confesso
que demorei alguns meses antes de me decidir a ir ver esta nova exposição de
Picasso. Pensava eu, que há de novo sobre Picasso que não tenha já visto?
Pois,
puro engano, quando me deparei com uma organização e explicação expositiva que
explorava a procura (e encontro) da abstração na obra completa de Picasso. Em
boa hora… me decidi, pois a novidade e a admiração foram constantes.
Muito
bem catalogada e explicada, vemos logo no seu início uma frase que me
surpreende - A abstração teve apenas duas chamas iniciais que levaram a
caminhos totalmente distintos, a de Kandinsky e a de Picasso. Ambos são os
inovadores e os “inventores” da abstração, mas com Picasso e com os seus
seguidores, a abstração vingou e deu (e dá) os seus frutos maravilhosos.
Está dado o mote! e o desenrolar expositivo e as obras que são apresentadas são realmente diferenciadoras e (a mim) surpreendem pelo arrojo e inovação. Igualmente me surpreende (porque achava o oposto) o cuidado com que o artista preparava cada obra, os inúmeros esquiços e estudos, e análises de pontos de vista e luz, que fez. Mostro o pequeno exemplo da guitarra e do conceito que levou à sua construção.
Inúmeros escritos de Picasso com reflexões e pensamentos são, igualmente, bastante esclarecedores. Em muitos vejo uma preocupação e uma procura da síntese das dimensões espaciais… como e quando passar das 3 dimensões para as duas?! A ilusão da mente em vez do engano dos olhos… como descreve.
Percebemos a sua procura da abstração, através da desmaterialização e desconstrução da realidade e dos objetos e a fase em que arte africana teve um papel real no encontro da “dimensão perdida”. Os muitos estudos que afluem mais tarde naquele ícone da arte moderna que e´Les demoiselles d'Avignon, e muitíssima arte espantosa que eu desconhecia em Picasso.
Como
Picasso refere, ele sabia desenhar perfeitamente e com todos os pormenores, mas
levou a vida inteira a tentar descobrir como desenham as crianças, a
simplificar e sintetizar a visão das coisas, da realidade…
…alguns
chama-lhe abstração.
Picasso
e a Abstração, no Museu Real de Belas Artes de Bruxelas
Reportagem de Eduardo Carqueijeiro
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"Arrábida - Pelos caminhos do Xico das
Saias" foi o mote da primeira caminhada Synapsis de 2023, que teve lugar no
passado Domingo de manhã.
Foram cerca de 40 os caminhantes que fizeram o percurso na encosta norte da Serra da Arrábida, com início e fim na Fonte de S. Caetano, passando pelo Pinheiro da Velha, na direcção da Mata do Vidal, embrenhados por veredas, na densa vegetação, nos arrabaldes da Zambézia, Parque de Campismo do Barreiro...
Xico das Saias, já desaparecido, foi uma personagem
real que viveu, na condição de quase eremita, durante décadas, na encosta norte
da Serra. Uma personagem enigmática, com histórias que merecem ser conhecidas.
Histórias que o nosso guia de sempre, Nuno David, contou, deixando aberto o
apetite para outras descobertas e outras caminhadas.
Sobre o Xico das Saias ver o artigo que saiu na
Revista Setúbal em 2017:
No próximo dia 25 de fevereiro, às 16h00 horas,
na Casa da Cultura - Galeria, lançamento do livro As Palavras que eu
Sou, de Resendes Ventura (pseudónimo literário de Manuel Medeiros), apresentado
por Viriato Soromenho-Marques.
A sessão contará também a sessão com a colaboração de
alguns elementos do Teatro Estúdio Fonte Nova, que dirão os poemas.
Escrito nos Livros
As Sombras De Uma Azinheira
Álvaro Laborinho Lúcio
“As
Sombras De Uma Azinheira” de Álvaro Laborinho Lúcio, Quetzal Editores, 2022
“Não é uma madrugada como as outras, aquela em que vai nascer o primeiro filho — ou a primeira filha — de Maria Antónia e João Aurélio: é a que muitos esperavam e agora começa a tomar forma nas movimentações das tropas pelas ruas de Lisboa e do Porto. Haverá um antes e um depois desta «manhã inicial», em que nasce a criança e renasce um país de um longo período de trevas.
Mas a almejada revolução e a vinda do bebé perdem todo o significado para João
Aurélio no momento em que se cumprem: Maria Antónia morre no parto, deixando o
marido e companheiro de luta desolado e definitivamente distante da vida dos
vivos”.
A escolha de Isabel Melo
Palavras que não mudaram o mundo
Falar mal dos Filósofos
Falar
mal dos filósofos talvez constitua uma forma de exorcismo e uma cura para
alguns medos que afectam muitos bons espíritos nestes conturbados tempos em que
vivemos. Os filósofos sempre foram vistos como uma espécie de feiticeiros,
visionários ou gurus. Gente esquisita, que busca os fundamentos da alma, que,
como se sabe, é uma espécie de Graal do Ser. No fundo, são criaturas de Deus.
Falar mal deles é um favor que se lhes faz, porque bem ninguém fala. E toda a
gente sabe como é penoso que não se fale de nós. Não há pior sina do que o
anonimato. A alternativa a não se ser mediático é ser-se uma espécie de
vegetal, não comestível, ainda por cima. Portanto, falar mal de alguém, e se
esse alguém for um filósofo, é uma esmola que se lhe dá.
Salvador Peres
A música que se ouve por cá
Richard Hawley e Philippe Jaroussky
Richard Hawley
Richard Hawley é um dos melhores compositores de 2005 até a atualidade, sendo também um excecional barítono e guitarrista.
O tema escolhido, “COLES CORNER“, pertence ao álbum do
mesmo nome, que obteve grande sucesso e foi aclamado pela crítica como
sendo um dos melhores de sempre. O álbum tornou-se um dos mais raros na
discografia do cantor, tendo sido muito procurado por colecionadores.
Coles Corner foi o quarto álbum editado pelo músico pop/rock, lançado a 5 de
Setembro de 2005, no Reino Unido, e a 6 de Setembro do mesmo ano, nos Estados
Unidos. O título imortaliza o lendário marco de Sheffield, Coles Corner,
popular ponto de encontro de antigos e novos amantes.
Álbum: Vivaldi Pietá - Sacred works Philippe Jaroussky
Tema para audição - Vivaldi: “Clara Stella e
Scintillate, RV 625: 1. Clara Stella,
Scintillate”, Emsemble Artaserse.
Jaroussky é um contratenor francês, especializado em música barroca. Nasceu e cresceu em Maisons – Laffite, subúrbio da classe média alta, nos arredores de Paris. Neste tema e em todo o álbum, JaroussKy está sempre atento às nuances do texto, conferindo intimidade e doçura numa declamação controlada, mesmo numa tessitura mais aguda.
A escolha de Alexandre Murtinheira
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Na minha cidade há um Rio
As mil águas do Sado
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Comer Bem
Na Taberna do Zé Luís
Na parte norte da Avenida Luísa Todi e bem perto do
caminho para o Forte de S. Filipe, fica a Taberna do Zé Luís, restaurante
especializado em peixe grelhado. O peixe na Taberna do Zé Luís é sempre peixe
fresco do dia, adquirido todas as manhãs na lota de Setúbal. Chocos, lulas, ovas
de pescada, douradas, peixe-espada, salmonetes, alcorrazes, massacotes... estão
à vista, à mão e à boca de todos os clientes e amigos do Zé Luís e da sua
esposa. A qualidade é máxima e o preço confortável.
Taberna do Zé Luís - Rua do Castelo, 41 - Setúbal - telefone: 916 015 040
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