e-Vox em concerto - Percorrer a via da luz que ilumina o Poeta vivo



e-Vox em concerto

22 de Setembro, 21h00

 

Filme - Concerto “Itinerário - o meu caminho até Sebastião da Gama”.

O poeta revelado nas dimensões do cinema e da música.

 

Escola Conde de Ferreira, Avenida Luísa Todi, 354, Setúbal

Inscrições: 50cuts.cinema@gmail.com

Organização: 50 Cuts | União das Freguesias Setúbal | Synapsis

Apoio: Câmara Municipal de Setúbal e União das Freguesias Setúbal


O Poeta vive e respira neste filme de Alberto Pereira. Os poetas que nunca morrem são aqueles que teceram na sua poesia a reinvenção do mundo. Itinerário, é um filme que sacode o torpor da indiferença, esse rolo compressor que tudo apaga e sepulta num abismo de esquecimento. Itinerário vivencia a alegria de nos oferecer um Poeta vivo.

 


A produção e realização do filme “Itinerário – O meu caminho até Sebastião da Gama” resulta de um trabalho conjunto, tecido, primeiro, num labor solitário de escrita, depois, já com o argumento consolidado, em filmagens nas paisagens de uma beleza estonteante da inspiradora Serra da Arrábida. A música que marca o andamento e dá ritmo e cor ao filme, foi desenhada, experienciada e gravada no recato do estúdio do Alberto.

O Poeta esteve sempre presente no desenho e desenvolvimento do filme. Na história contada nos trinta minutos que resultaram da montagem final, Sebastião da Gama emerge como uma personagem viva, actual, que vivenciou um tempo histórico e o catapultou para a actualidade. O filme não fala de um Poeta morto, mas sim de uma personagem que revisita o nosso tempo. Que traz o Poeta para a casa do futuro, desalojando-o da hospedagem que muitas vezes o quer reter num passado perdido na bruma do tempo.


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Do Lima ao Sado  

Frei Agostinho da Cruz revisitado


Em plena Peneda-Gerês, descendo em socalco na vizinhança das serras do Soajo, Mezio e Amarela, corre o esbelto e rumoroso Rio Lima. O curso de água nasce em terras de Espanha, na Serra de S. Mamede, no monte Talariño, na província de Ourense. No seu percurso, que termina em Viana do Castelo, às portas do Atlântico, visita Ponte da Barca e Ponte de Lima.

Rio de mil afluentes, o Lima surpreende-nos, no seu percurso em terra portuguesa, com uma notável beleza e frescura, emoldurando as vilas pitorescas de Ponte de Lima e Ponte da Barca.


Por lá andei nestes últimos dias. Aproveitei para visitar a vila de Ponte da Barca, terra de nascimento de Agostinho Pimenta, que haveria de ficar para a posteridade como Frei Agostinho da Cruz, um dos mais famosos franciscanos e poetas eremitas da Serra da Arrábida.


Frei Agostinho da Cruz veio de lá, muito a norte, das belas terras minhotas, onde pontuam as serras do Soajo, Amarela, e Mezio, perfumadas pela urze e pela giesta, banhadas pelo resplandecente Lima, rumando a sul, à meditativa e espiritual Serra da Arrábida, que saúda o Sado quando, na sua pujante sinfonia estuarina, mergulha no oceano.

Do Lima ao Sado. Dos picos do Gerês à sonhadora Arrábida. O itinerário de um Poeta.

 

Texro e fotografias de Salvador Peres

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EXPOSIÇÃO

A ESPIRITUALIDADE DA ARRÁBIDA



Ate 7 de Outubro no MAEDS, em Setúbal



 


A Exposição é integrada nas Comemorações dos 470 anos da Paróquia de S. Sebastião e conta com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal, Casa Ermelinda Freitas, Associação Cultural Sebastião da Gama, Nuno de Mesquita Pires, Synapsis e Arrábida Legend.

A curadoria é de António Melo, Isabel Melo e Joaquina Soares. A organização pertence ao MAEDS/AMRS e Paróquia de São Sebastião

Horário:
Das 9h às 12.30h e das 14h às 17.30h, de Terça a Sábado.
Encerra às Segundas, Domingos e Feriados. Morada:
Avenida Luísa Todi, nº162
ENTRADA GRATUITA

Texto e fotografias de José Alex Gandum

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A Música que se ouve por cá

Andreas Vollenweider

Álbum – Quiet Places

Música – The Pyramidians



https://www.youtube.com/watch?v=uZVSlEQhFig&ab_channel=AndreasVollenweider-Topic

Andreas Vollenweider nasceu a 4 de outubro de 1953, na Suíça. É arpista, apelidado como um músico da nova era, tocando arpa eletroacústica feita a partir de design seu.

Trabalhou com Bobby Mc Ferrin, Luciano Pavarotti e Carla Simon.

Em 1987 recebeu um Grammy Award pelo seu álbum “Down to the Moon”.

O estilo de Andreas Vollenweider foi descrito pelo New YorK Times como sendo “swirling atmospheric music”.

A escolha de Alexandre Murtinheira


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Palavras que não mudaram o mundo

Um excursionista da cultura


Às tantas, meti-me pelos meandros da cultura. Não a alta cultura que se mostra nas grandes capitais. Fiquei-me pela cultura, tipo sociedade recreativa, que se desenvolve um pouco por todo o lado nas cidades de província e nas terreolas do interior esquecido. Quando era miúdo, acompanhava uma tia que gostava muito de se meter em excursões, numa época em que não havia ainda aquelas empresas de turismo que grassam agora por todo o lado. Naquele tempo era um excursionista, quase sempre uma mulher, que organizava os passeios. A excursionista tratava de tudo. Fazia o programa, divulgava-o pelos interessados, contratava a camioneta e o motorista, cobrava o preço do bilhete, defina a hora e o local de encontro para a partida, fazia e controlava a lista de passageiros, pelo caminho ia dando informações sobre os locais a visitar e velava para que ninguém se atrasasse ou se perdesse. Essa experiência que vivi naqueles singelos tempos de criança colou-se-me ao espírito, servindo-me de guia quando comecei a organizar acontecimentos culturais. Bem vistas as coisas, como esforçado organizador de eventos que tenho sido, ainda fico para a história como uma espécie de excursionista da cultura. Nada mau!

Salvador Peres


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