A vida numa cascata de acontecimentos

 




SYNAPSIS 

A vida numa cascata de acontecimentos


No dia 29, 6.ª Feira

levámos o filme “Itinerário” ao MAEDS

Uma sala acolhedora do MAEDS recebeu uma plateia de gente atenta e interessada que ali se deslocou para visionar o filme “Itinerário – O meu caminho até Sebastião da Gama”, iniciativa associada à exposição “A Espiritualidade da Arrábida”. Após a exibição do filme, teve lugar uma sessão de perguntas e respostas, muito participada, com a presença do realizador, Alberto Pereira, e do argumentista, Salvador Peres. Questões como o esforço para levar o filme a mais público, sobretudo público jovem, foram muitas vezes aventadas. Também se falou muito da falta de apoio e atenção à potencialidade do filme por parte das autoridades que gerem a cultura.




No dia 30, estreou-se o filme “Dias de Silêncio”

na Casa Episcopal, em S. Sebastião

O programa prometia: estreia de um filme; concerto instrumental da banda e-Vox; palestra de Leonor Freitas, da Casa Ermelinda de Freitas e prova dos vinhos da 6.ª edição dos vinhos de S. Sebastião, com o apoio da Casa Ermelinda de Freitas, com rótulos das fotografias dos pintores que colaboraram na exposição “A Espiritualidade da Arrábida”.

O filme “Dias de Silêncio” conta a história de um frade de uma ordem mendicante, Martinho de Jesus, que regressa ao seu convento após uma longa ausência, depois de ter palmilhado mundo, calcorreado terras sem fim, visto gentes tão diferentes e usos e costumes tão estranhos aos seus. “Dias de Silêncio” é uma curta-metragem de Alberto Pereira, com guião e banda sonora de Salvador Peres. Nuno David encarna o papel de Frei Martinho de Jesus. João Completo dá a voz ao narrador. A curta-metragem é uma produção Synapsis.




A 1 de Outubro, o Moinho de Maré 

foi palco de um novo conceito 

de contacto com a natureza

A manhã outonal respirava verão. A temperatura já rondava os 23 graus às nove horas, quando o grupo se reuniu no Moinho de Maré da Mourisca. Depois de uma volta por um circuito de suave beleza paisagística ao redor do Moinho de Maré, o grupo instalou-se no parque de merendas para uma manhã diferente. À volta da mesa, falou-se do valor histórico e patrimonial do Moinho de Maré, pintou-se aguarela, pela mão segura e sábia do aguarelista Nuno David e declamou-se sonetos de Bocage.










Tudo acontecimentos com a presença do Synapsis, numa ligação directa com o MAEDS e com os Amigos da Paróquia de S. Sebastião.

 

Links dos poemas recitados: 

https://youtu.be/AkiCLqgmQWo ; https://youtu.be/l8ftIEF7d10 ; https://youtu.be/JNKD-zweQBE ; https://youtu.be/Ahg3Gf6x328 ; https://youtu.be/VxICBtfVAFQ ; https://youtu.be/9L7kQe85gak ; https://youtu.be/80Z2zxRNWDY ; https://youtu.be/krax-aKKtwU ; https://youtu.be/pHQmYHmawzs ; https://youtu.be/pva7qEcGElE

Texto de Salvador Peres

Fotografias de Alexandre Murtinheira, José Alex Gandum, Isabel Melo e Salvador Peres

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Palavras que não mudaram o mundo


Penny Lane



Alcides Cedilha começou a detestar os Beatles aí pelo ano de 1972. Um dia apareceu lá pela oficina um enorme gravador de bobines com os últimos sucessos da banda de Liverpool. Alcides conhecia e gostava dos temas “Yesterday”, de 1965, “Hey Jude”, de 1968, “Something”, de 1969 e “Let It Be”, de 1970. Mas embirrou com “Penny Lane”, composto em 1967. Vá-se lá saber porquê! Este e outros temas, que Alcides não conhecia, vinham plasmados na dita bobine que alguém se encarregava de pôr a tocar horas a fio. Vinha lá também gravado “Lucy In The Sky With Diamonds” e “A Day In The Life”. Tudo temas compostos em 1967, três anos antes do fim da banda. Alcides Cedilha não sonhava que o nome do tema “Penny Lane” viria, mais tarde, a gerar forte controvérsia por o nome da rua, que deu o nome ao tema musical, poder supostamente ser uma homenagem a James Penny, comerciante de escravos do século XVIII. Quiseram mudar o nome da canção. O politicamente correcto já tinha começado a atacar naquele tempo. Mas era lá por fora, pelo estrangeiro, que essas coisas iam soando. Por cá, naquela época, era tema remoto e estranho que não cabia no cantinho atrasado onde respirávamos. Ninguém queria mudar nada. Estava tudo bem. Mas agora já somos modernos. Importamos tudo o que é moda, agitamos ares de gente informada, oferecendo sólidos palpites sobre o que os outros inventaram, produziram, comercializaram e publicitaram. O conhecimento é dos outros, mas a sábia prosápia é nossa!

Salvador Peres

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As nossas sugestões


A visitar no MAEDS




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