De Setúbal ao Espichel – Uma jornada espiritual


De Setúbal ao Espichel – Uma jornada espiritual

 Documentário de Carlos Sargedas encerrou exposição “A Espiritualidade da Arrábida”



Para assinalar o encerramento da exposição “A Espiritualidade da Arrábida” foi exibido, no Museu de Arqueologia Etnografia de Setúbal (MAEDS), no passado Sábado, dia 7 de Outubro, o documentário “Cabo Espichel Em Terras de Um Mundo Perdido”.

 


O documentário, que contou com a presença do seu realizador, Carlos Sargedas, exibiu as várias vertentes do Cabo Espichel. Treze anos passados após a estreia do documentário, são visíveis os resultados e a requalificação do Cabo Espichel, graças ao empenho e investimento do Município de Sesimbra. O documentário apresentou também diversos depoimentos e reportagens sobre a História e a Ciência do Lugar por parte de alguns dos maiores especialistas nas suas mais diversificadas áreas.


Com a exibição deste documentário, que se seguiu à apresentação, a 29 de Setembro, do filme “Itinerário – O meu caminho até Sebastião da Gama”, de Alberto Pereira, e à 6.ª edição dos vinhos de S. Sebastião, a 30 de Setembro, com uma edição especial de vinhos da Casa Ermelinda de Freitas, com rótulos dos 8 fotógrafos que participaram na exposição, fechou-se um ciclo de excelência dedicado à Arrábida. 



A mostra contou com a participação dos pensadores Casimiro Henriques, Carlos Vale Rêgo, Frei Herminio Araújo, Isabel Melo, João Reis Ribeiro, Joaquina Soares, José António Chocolate, Lourenço de Morais, Maria Helena Mattos e Salvador Peres. E dos fotógrafos Alberto Pereira, José Alex Gandum, Carlos de Medeiros, João Completo, João Moura, José Canelas, Nazar Kruk e Rosa Nunes.



Inspirada nos poetas Frei Agostinho da Cruz e Sebastião da Gama, e no fotógrafo Américo Ribeiro, a exposição pretendeu explorar a relação entre a natureza e a espiritualidade, bem como a influência da Arrábida na vida de artistas e escritores.


A exposição foi integrada nas Comemorações dos 470 anos da Paróquia de S. Sebastião e contou com o apoio da Câmara Municipal de Setúbal, Casa Ermelinda Freitas, Associação Cultural Sebastião da Gama, Nuno de Mesquita Pires, Synapsis e Arrábida Legend. A curadoria foi de António Melo, Isabel Melo e Joaquina Soares.


 

A organização pertenceu ao MAEDS/AMRS e à Paróquia de São Sebastião


Texto de Salvador Peres 

Fotografias de José Alex Gandum


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Palavras que não mudaram o mundo

 No Hotel Infinito cabe sempre mais um

Incognoscível, inexplicável, incomensurável, absurdo, paradoxal, o infinito domina, apesar de tudo, a linguagem do nosso quotidiano. Na vida, há uma infinidade de coisas a fazer. O amor verdadeiro é infinito. O nosso olhar, quando fixamos o céu nocturno, e pensamos na imensidão que se desdobra sem fim à vista, está a olhar para o infinito. O conceito existe e é aplicado no cálculo matemático. E a física moderna não o dispensa na elaboração teórica sobre a génese e a evolução do cosmos.  

Das muitas leituras e conceitos sobre o infinito, revisito muitas vezes a Parábola do Hotel Infinito.


Imaginem um hotel com um número infinito de quartos. Está sempre lotado: todos os quartos estão ocupados. Mas, por estranho que pareça, há sempre espaço no Hotel Infinito. Uma noite aparece um cliente a perguntar se há um quarto livre. A recepcionista não se atrapalha e diz: “Sim, há sempre lugar aqui no Hotel Infinito. Dê-me só um segundo”. A recepcionista pega no altifalante e diz aos ocupantes dos quartos: “Façam as malas e preparem-se para mudar para o quarto ao lado”. Dito isto, a pessoa do quarto um vai para o quarto dois. A pessoa do quarto dois vai para o quarto três e por aí fora. Pode pensar-se que haverá problemas porque os quartos estão todos ocupados. Mas, como é um Hotel Infinito, os números nunca acabam. O um pode passar para o dois e o dois para o três, o um milhão pode passar para o um milhão e um e assim sucessivamente. Então, todos os hóspedes vão para o quarto ao lado, o que significa que o quarto um está livre e o novo cliente pode ser hospedado. Mas, pergunta-se: não podiam mantê-los todos nos mesmos quartos e pôr o novo hóspede no fim? Assim não se mudaria toda a gente só por causa de uma pessoa. Parece ser uma boa ideia. O problema é que não há último quarto. O infinito não funciona assim. Temos sempre de começar pelo princípio, porque não há fim.

Parece que só no universo houve um princípio, não se vislumbrando um fim. Um paradoxo para nós, que, contrariamente ao cosmos, nada sabemos do princípio, mas achamos saber tudo acerca do nosso fim.

Salvador Peres

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Literatura aos quadradinhos


As revistinhas Disney



Poderão as revistinhas Disney, em especial as do Pato Donald, Tio Patinhas e afins, contribuir para a vocação profissional de alguém? José Alex Gandum acha que sim e dá o seu próprio exemplo através de uma palestra a decorrer no próximo dia 20 de Outubro, a partir das 19h30, no Espaço Imperfeito, em Lisboa, onde dissertará sobre a sua coleção de livros do Tio Patinhas e Pato Donald, fazendo um historial através de imagens e demais informação da divulgação dessas revistas em Portugal ao longo das últimas décadas e a influência que essas leituras tiveram na sua vocação de jornalista. 


A entrada é livre (consultar a morada no Cartaz). 


Fotografias de José Alex Gandum

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Caminhada Synapsis pelos areais dourados de Tróia


A próxima caminhada Synapsis vai levar-nos pelos areais de Tróia. 

Com partida e chegada na Marina de Tróia, a caminhada seguirá a zona dunar, sempre na vizinhança do mar oceânico de Tróia, com passagens pelo Bico das Lulas e Praia da Galé. 

A caminhada terá lugar a 29 de Outubro, Domingo, com o seguinte Programa: 

08h45 - Concentração no cais dos catamarans, Setúbal

09h05 - Partida de catamaran para Tróia

12h30 - Partida de catamaran para Setúbal



A caminhada é gratuita, mas obriga a inscrição prévia para o endereço de email synapsis11@gmail.com até ao dia 27 de Outubro

Nota: atenção à mudança para a hora de Inverno. Dia 29, às 2h00, os relógios atrasam uma hora. 

 

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