Filme “A Serra de Agostinho” ganha menção honrosa em Itália

 


O Italy International Film Festival 2024 distinguiu, com uma Menção Honrosa, o filme “A Serra de Agostinho”, de Alberto Pereira. O filme já havia ganhado uma outra Menção Honrosa no Festival de Curtas Metragens de Cannes.


“A Serra de Agostinho” é um documentário biográfico sobre a vida de Frei Agostinho da Cruz, realizado em 2022. O documentário evoca o poeta-eremita da Arrábida, acompanhando-o numa revisitação à Serra da Arrábida, pelos lugares que calcorreou e viveu, desde que, em 1605, rumou à Serra para ali viver como eremita.

O guião e a banda sonora do filme são da autoria de Salvador Peres.


Nuno David encarna a personagem de Frei Agostinho da Cruz. Os declamadores João Completo e Dina Barco assumem a narrativa do filme, emprestando a sua voz ao Poeta.  

A produção do filme contou com a participação de Dulce Pereira (assistência e apoio à Produção), de Helena Mattos (tradução para a versão em língua inglesa) e, ainda, de Alexandre Murtinheira e Eduardo Carqueijeiro.

O filme é uma produção Synapsis.

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António Melo passou a integrar o Grupo Synapsis



António Melo, gestor, académico e personalidade ligada à cultura e à cidadania, passou a integrar o Grupo Synapsis. 

António Melo nasceu em Vila do Porto, Açores, em 1956, tendo vindo para Setúbal desde cedo. A mais recente atividade profissional é a de professor do Ensino Superior e consultor de Gestão, depois de um longo percurso como executivo de Alta Direção, com um vasto currículo a nível internacional no setor da Distribuição.

O Synapsis é um movimento de artistas, criadores e intelectuais, cujos membros partilham uma visão de intervenção cívica, sustentada nos valores da cidadania activa, assumindo-se como cidadãos livres e independentes, no respeito pela liberdade de opinião e expressão, sem identificação, enquanto movimento, com qualquer tipo de correntes de opinião política, ideológica, filosófica ou religiosa.

SP

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A sombria claridade em Rabelais e Boris Vian


Dois escritores: Rabelais e Boris Vian. Li ambos nos inícios dos anos 80 do século passado. De Rabelais, li a sua obra-prima, “Gargântua e Pantagruel”; de Boris Vian, quase tudo o que publicou: “A Espuma dos Dias”, “O Outono em Pequim”, “O Arranca Corações”, “Irei cuspir-vos nos túmulos”, “As Formigas”, “Morte aos Feios”, Vercoquin & Planctôn”...



Nas obras de François Rabelais e Boris Vian há uma reinvenção e reinterpretação do mundo: em Rabelais, um cosmos desmesurado, bizarro, grotesco, revirado até ao âmago, que desvenda a pequenez da condição humana; em Vian, um universo absurdo, mesquinho e egoísta onde o desnorte parece comandar os sentidos, mas onde o amor insufla uma força vital nos espíritos.



A comédia cáustica e desconcertante e o absurdo existencial e filosófico de Rabelais e Vian abrem-nos os olhos para outras dimensões da vida, desvelando a hipocrisia e a mesquinhez que comandam o mundo. Em ambos irrompe uma escrita marcada por uma sombria claridade: a treva que tem ensombrado a História e a claridade vai iluminando os espíritos.


Rabelais, nascido em 1494; Vian, nascido em 1920, liga-os, primeiro, o terem ambos nascido em França: Rabelais em Poitou; Vian em Ville-d'Avray, nos arredores de Paris. Mas liga-os muito mais. Ambos revolucionaram a literatura francesa: Rabelais foi considerado o fundador da modernidade literária; Vian foi um dos percursores do existencialismo francês.

Rabelais foi visto pelos surrealistas como uma das suas primeiras referências; Vian, não tendo seguido os caminhos do surrealismo, foi, no entanto, um cultor do absurdo, abordagem que abunda também na obra de Rabelais. Ambos retrataram a sociedade com sátira e humor, em muitos casos com recurso ao burlesco.

A eles devo, em grande parte, o meu gosto pela leitura e pela escrita.

SP

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Revolução dos Cravos em livro de Alfredo Cunha


'25 de Abril de 1974, Quinta-feira' é o novo livro do fotojornalista Alfredo Cunha sobre a Revolução dos Cravos.

No passado dia 31 de Janeiro foi apresentado, no auditório da UCCLA (União das Cidades Capitais de Língua Portuguesa), o novo livro do fotojornalista Alfredo Cunha, um dos principais fotógrafos do 25 de Abril de 1974. Do livro, além de inúmeras fotos simbólicas, a maior parte delas publicadas em jornais na altura, constam textos do jornalista Adelino Gomes, do historiador Fernando Rosas, do escritor e Capitão de Abril Carlos Matos Gomes, sendo o prefácio de Luís Pedro Nunes. Gravuras de Vhils alusivas ao tema completam a obra.


No lançamento do livro foi ainda exibido o filme homónimo com banda sonora de Rodrigo Leão. Alfredo Cunha tem actualmente duas exposições, uma na Amadora e outra em Vila Franca de Xira.

José Alex Gandum

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Ler Sebastião da Gama com Pedro Mexia


O programa "Ler Sebastião da Gama" prossegue, no caminho do centenário do poeta. Em 10 de Fevereiro, o convidado é Pedro Mexia, com sessão marcada para as 18h30, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Setúbal.


João Reis Ribeiro

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Paul Auster na Biblioteca de Setúbal




Paul Auster está em destaque, desde 3 de fevereiro, na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal. Os visitantes podem apreciar uma Exposição Bibliográfica (espólio existente na Biblioteca Municipal) e uma Biografia (em vídeo, realizado pela Biblioteca Municipal).

Escritor Norte Americano de Nova Jérsia, Paul Auster é autor dos maiores “best-sellers” da literatura contemporânea. As suas obras encontram-se traduzidas em mais de quarenta línguas.


Também na Biblioteca Pública Municipal de Setúbal

COLO – De Edna Ladeira, uma Exposição do Livro Ilustrado, entre os dias 3 e 28 de Fevereiro.

 


Na Galeria de Exposições da Biblioteca de Azeitão

Tons da Natureza, de Raquel Bento. Exposição de Desenho e Pintura, de 3 a 26 de Fevereiro.

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FICHA TÉCNICA

 Coordenação Editorial de Salvador Peres e José Alex Gandum

Textos de João Reis Ribeiro, José Alex Gandum e Salvador Peres

 Imagens de João Reis Ribeiro, José Alex Gandum e Salvador Peres

Edição de Salvador Peres

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