Revoluções 1960-1975 - Exposição de Júlio Pomar

 


Foi inaugurada no passado dia 10 de Julho no Atelier-Museu Júlio Pomar, a Exposição 'Revoluções 1960-1975' que retrata uma fase muito importante na vida do artista. 


As décadas de 1960 e 70 foram tempos de grandes transformações da pintura de Júlio Pomar (Lisboa 1926-2018). As mudanças que caracterizam toda a sua obra, foram neste tempo tão radicais que os quadros e as pesquisas do artista poderão, por vezes, trabalhos de diferentes autores.


Esta Exposição permite avaliar o que foi mudando no contínuo trabalho de Pomar e conhecer as condições, o contexto e os resultados das sucessivas linguagens, ou séries, ou fases, sem que as datas 1960-75 estabeleçam fronteiras definitivas entre os anos imediatamente anteriores e aqueles que logo se lhes seguem. Muitas das obras agora expostas não são vistas em público há muitos anos. A Exposição vai ficar patente até 24 de novembro próximo e a Curadoria é da responsabilidade de Alexandre Pomar e Óscar Faria.

 

José Alex Gandum


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Jogos Olímpicos em livro de Luís Afonso



Em vésperas dos Jogos Olímpicos de Paris, o cartoonista Luís Afonso, porventura o cartoonista mais conhecido em Portugal, vai lançar um livro sobre os Jogos Olímpicos, com o título 'Mínimos Olímpicos'. 


O lançamento será feito na sede do Comité Olímpico de Portugal (Travessa da Memória, 36 - Ajuda - Lisboa) no próximo dia 18 de Julho pelas 18h30, e a obra será apresentada pelo jornalista desportivo Vítor Serpa.

 

José Alex Gandum

 

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Almada homenageia Fausto



Fausto cantou/canta o ser português nesta inquietação milenar, sim milenar, herdada certamente dos povos navegadores do Mediterrâneo, como os fenícios e depois os arábico-muçulmanos, ensinamentos que concretizámos com a Expansão Marítima registada por Luís Vaz de Camões mas especialmente por Fernão Mendes Pinto, em a "Peregrinação" onde a visão épica e a superioridade europeia é transformada na observação do outro, seja malaio, hindú ou muçulmano, observação e respeito face às "grandezas e misérias" do europeu atirado para o outro lado do mundo à procura de riqueza, tantas vezes não olhando a meios...


Fausto, com a sua genialidade de autor, compositor, intérprete e muito mais, soube como ninguém corporizar essa característica peculiar de ser português... marcando indelevelmente a Música Portuguesa.

Por tudo isso , no próximo dia 20/7, sábado, às 16h, no Centro Cultural Fernão Mendes Pinto - como não podia deixar de ser- no Pragal, vai ter lugar uma sessão de homenagem a Fausto Bordalo Dias, o genial criador, fruto da vontade de homens e mulheres que continuam a acreditar na Utopia e na Beleza... na Democracia!...

Com uma participação de Amigos músicos profundos conhecedores do seu "métier" e da sua Arte. Promovida pelo CEDA, pela Almada Mundo e pela AACA, com apoio da UFACPPC, no âmbito do ciclo de colóquios

"A importância da Memória na Defesa da Democracia"

"FAUSTO

CANTAR O MAR

A VIAGEM"

 

José Alex Gandum


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Prémio Mário Ruivo | Gerações Oceânicas





https://www.premiomarioruivo.pt/ 

 

O oceano é o sistema de suporte de vida no planeta Terra, responsável pela regulação do clima, pelo fornecimento de alimento, meio de transporte e de lazer, além de providenciar muitos outros benefícios económicos, sociais, ambientais, culturais e emocionais. Um oceano saudável, cujos recursos e ecossistemas são geridos de forma sustentável, é condição vital para assegurar o bem-estar das gerações futuras e da humanidade. A relação entre os seres humanos e o oceano assume várias formas e dimensões complexas, numa rede socioambiental, cultural e económica que poderá gerar benefícios em todos os objetivos da Agenda 2030 das Nações Unidas, particularmente no reconhecimento da importância do meio marinho para a humanidade.

O Prémio Mário Ruivo - Gerações Oceânicas é uma iniciativa criada pelos membros do Governo responsáveis pelas áreas do mar, da cultura, da ciência, da educação e do ambiente e visa sensibilizar e mobilizar pessoas, de todas as idades, para a temática do oceano, através da criação de filmes, que mostrem o papel fundamental que o oceano tem nas nossas vidas e a necessidade de conservarmos este recurso, que é património comum da Humanidade. 

O Prémio presta homenagem ao Professor Mário Ruivo (1927-2017), personalidade de reconhecido mérito científico, diplomático e cultural, pioneiro na defesa do oceano, no lançamento das temáticas ambientais em Portugal e na promoção de uma relação mais harmoniosa entre a sociedade e o oceano.

 

Eduardo Carqueijeiro


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Vagabundo ao Serviço de Espanha


 

Primeiro, veio a “Mazurca para dois Mortos”. Depois, seguiu-se “A Colmeia” e “A Cruz de Santo André”. Agora, chego ao fim da leitura de “Vagabundo ao Serviço de Espanha”, uma antologia das melhores passagens extraídas de alguns dos livros de viagens de Camilo José Cela.

É extensa a obra deste escritor e poeta galego, nascido em Padrón, Corunha, a 11 de Maio de 1916. Iniciou-se na longa caminhada de escritor em 1942, com o romance “A Família de Pascual Duarte”, livro que causou grande alvoroço em Espanha e o atirou para a exclusão, tendo sido banido da actividade editorial e a sua obra proibida.



Livros de leitura intensa e desconcertante, as obras de Cela mergulham na complexidade da natureza humana, sem condescendências nem desvios politicamente correctos. Ali, tudo é descrito sem disfarces nem subterfúgios. A narrativa é apaixonante e prende-nos desde as primeiras palavras. Cela é exímio em centrar-nos rapidamente no cerne das histórias que nos quer contar. Um humor mordaz e sarcástico marca as suas personagens, que nos vão conquistando ao longo das páginas de livros concebidos numa escrita só ao alcance dos grandes escritores.

O “Vagabundo ao Serviço de Espanha” é uma imersão pela imensidade e diversidade de Espanha. Um viajante vai numa peregrinação pela Espanha desconhecida, fora dos grandes centros urbanos, descobrindo a verdadeira natureza do povo que habita esses lugares remotos. No livro, emerge uma narrativa divertida e empolgante, umas vezes, triste e desoladora, outras. Tudo envolto numa escrita bela, precisa e enxuta, focada nas gentes e nos lugares que excitam a nossa imaginação e nos fazem querer conhecê-los.

Camilo José Cela foi agraciado com o Nobel de Literatura, em 1989. Faleceu em Madrid, a 17 de Janeiro de 2002.

 

Salvador Peres

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FICHA TÉCNICA

Coordenação Editorial de Salvador Peres e José Alex Gandum

 Textos de Eduardo Carqueijeiro, José Alex Gandum e Salvador Peres

 Imagens de José Alex Gandum e Salvador Peres

 Edição de Salvador Peres





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