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Dia Internacional dos Museus 2021 - 18 de Maio

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  Dia Internacional dos Museus 2021   “IMAGINAR É PRECISO” 18 Maio 2021 MAEDS Programa:   17h30 – Quinta de Alcube Visita ao vale do Alcube. Património natural, arqueológico e vitivinícola, com prova de vinhos na adega de Alcube. Orientação de Nuno David e João Serra. Participação sujeita a inscrição. Visita gratuita, com compra obrigatória de copo (1,5€).   21h30 – MAEDS Inauguração das exposições temporárias: “Blue Moon”, gravura de Joanna Latka; “Cidades Impossíveis”, pintura de José Taklyn; “Imaginar Cetóbriga”, desenho de Zé Minderico.   Inscrições e informações: MAEDS – Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal 265239365 | 939953004 maeds@amrs.pt www.maeds.amrs.pt  

Dia Mundial da Língua Portuguesa

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  5 de maio – Dia Mundial da Língua Portuguesa Fátima Ribeiro de Medeiros*   Todos os dias são um bom dia para celebrar alguma coisa. Hoje, 5 de maio, comemora-se em todo o universo lusófono e um pouco por tudo o mundo o Dia Mundial da Língua Portuguesa. Evocado por alguns desde 2009, só em 2019 foi reconhecido e ratificado pela UNESCO. Pretende lembrar que, de entre vários fatores e símbolos, também a língua em que nos expressamos nos une enquanto comunidade. Muitos escritores têm inscrito na sua obra o seu ensejo de afirmação do simbolismo da língua portuguesa e das suas palavras, valorizando o seu poder identitário, que tem dimensão global, já que a língua portuguesa é falada em todos os continentes. Escreveu Fernando Pessoa: “Não tenho sentimento nenhum político ou social. Tenho, porém, num sentido, um alto sentimento patriótico. Minha pátria é a língua portuguesa. […] Odeio, com ódio verdadeiro, com o único ódio que sinto, não quem escreve mal português, não quem não sabe

JACIRA DA CONCEIÇÃO I BADIA - Nova exposição temporária no MAEDS

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  JACIRA DA CONCEIÇÃO I BADIA Nova exposição temporária no MAEDS 24 de Abril, 11h00 MAEDS- Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal Visitável gratuitamente até 21 de Agosto, de Terça a Sábado: 9h00-12h30/14h00-17h30. Visitas guiadas para famílias e pequenos grupos com o número máximo de 7 pessoas, com marcação prévia através dos nºs telefónicos: 265239365/939553004.   COM A TERRA DE CABO VERDE   Com terra se fazem potes, casas, se moldam sentimentos e ideias, se imita a Natureza na criação da rocha, na criação do novo. Jacira da Conceição é portadora de uma herança cultural aprendida com as oleiras de Trás di Munti do interior da ilha de Santiago, saber-fazer ao serviço de uma visão feminina da existência, sustentada pela grande deusa-mãe, senhora da terra e da fertilidade. Quando olhamos o conjunto das obras expostas, não podemos deixar de sentir um prazer quase táctil perante a forma perfeita da taça que aguarda a refeição comunitária em seu estar se

Casa-Memória Joana Luísa e Sebastião da Gama: uma visita pelos trilhos da poesia, da Arrábida e do amor

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  A Casa-Memória Joana Luísa e Sebastião da Gama foi inaugurada em 10 de Abril, dia em que passaram 97 anos sobre o nascimento do poeta azeitonense, numa cerimónia presidida pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Anfitriões foram a Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, a Presidente da Junta de Freguesia de Azeitão, Celestina Neves, e a Presidente da Direcção da Associação Cultural Sebastião da Gama, Alexandrina Pereira. Os discursos estiveram a cargo de Maria das Dores Meira e de Marcelo Rebelo de Sousa, ambos podendo ser ouvidos nas páginas da Câmara Municipal de Setúbal e da Presidência da República, respectivamente. Se a intervenção da edil setubalense fez o elogio de Sebastião da Gama no que ele representa para a cultura local, a comunicação do Presidente da República foi uma aula sobre Sebastião da Gama, as suas relações culturais e a sua actualidade. A poesia de Sebastião da Gama esteve também presente pela voz da actriz Manuela Couto

Synapsis 2010-2021 - 11 anos de arte, cultura e cidadania

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  No dia 9 de Abril de 2010 foi criado, em Setúbal, o grupo Synapsis, cuja ideia fundadora foi guiada por princípios de intervenção e organização inovadores. O grupo assumia a sua actividade na base da informalidade, sem sede, estatutos e quotas; recusando subsídios, patrocínios ou qualquer outra espécie de fundos para produzir as suas actividades, cabendo aos seus membros financiar as suas iniciativas; sem corpos gerentes, sendo a liderança dos projectos repartida pelos seus membros em função dos projectos a desenvolver; buscando parcerias com outras entidades ligadas à cultura e cidadania; aberto a todas as correntes de opinião e expressão artística. O manifesto fundador deixava claro que o grupo se assumia como um movimento de artistas, criadores e intelectuais, cujos membros partilham uma visão de intervenção cívica, sustentada nos valores da cidadania activa, assumindo-se como cidadãos livres e independentes, no respeito pela liberdade de opinião e expressão, sem identificação c

O "Diário" de Sebastião da Gama traduzido em Itália setenta anos depois

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  No primeiro registo que o leitor pode encontrar no Diário de Sebastião da Gama (1924-1952), começado a ser redigido em 11 de Janeiro de 1949, logo surgem as personagens da vida real que vão protagonizar todas as narrativas do livro: o professor (Sebastião da Gama, de seu nome), o professor metodólogo (Virgílio Couto, 1901-1972) e os 31 rapazes que constituíam uma turma da Escola Veiga Beirão (já desactivada), em Lisboa, todos nascidos entre 1933 e 1935. A experiência vivida com os alunos nesta escola surge retratada até Março de 1950, havendo ainda entradas do final desse ano lectivo relacionadas com as provas finais que o professor teve de prestar e alguns registos do ano lectivo seguinte, quando Sebastião da Gama leccionava na Escola Industrial e Comercial de Estremoz (actual Escola Secundária Rainha Santa Isabel). O Diário surgiu por recomendação do próprio professor metodólogo, apresentado como um exercício de reflexão da prática lectiva. E Sebastião da Gama respeitou a sug

A poesia e a árvore entrelaçadas - Texto de Isabel Melo - Fotografias de Francisco Borba

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  Árvore e poesia têm coexistido lado a lado ao longo da civilização e da história do homem. Numa simbiose perfeita aparece a árvore em lendas, alegorias e poemas, já desde a Antiguidade Clássica, em poetas como Virgílio e Homero. A própria história das religiões assenta a sua génese sobre uma árvore, caso da árvore da ciência da vida e do fruto proibido de Adão e Eva, bem como as árvores veneradas na Sibéria e México que deram origem à humanidade, ou a palmeira que Maomé pedia para tomarem “como se fosse a irmã do nosso pai” e a árvore, debaixo da qual, Buda se tornou iluminado. Quantas vezes os troncos das árvores deram origem ao tronco de um poema e quantas vezes as suas folhas saltaram para as folhas de papel, adornando poemas com as suas flores e frutos. Foi o caso de Eugénio de Andrade que, em sentido mítico, convocou a Odisseia de Homero “Como a palmeira jovem/que Ulisses viu em Delos, assim/esbelto era o dia/em que te encontrei” e que foi personificando na sua obras as divers